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Mostrando postagens de junho, 2010
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A humanidade Grita por nada. E quando pensamos Que sabemos tudo. Vem a vida. E nos mostra Nossa real importância Pura bactéria A má e a boa Debatendo-se. E vamos sobrevivendo. Doce e amargo O paladar de cada cidadão. Quando foi Que esquecemos Que o outro tem importância? Pura distração. E a nossa palavra Quem um dia ouvirá? Porque tanta indignação? Se os pontos cardeais Da nossa consciência É aquilo que não evitamos. Pura estupidez. Mas vamos sucumbindo Ao orgulho. A cada dia, A cada momento Com raras exceções. Pura ignorância. Mas já perdemos tempo demais Com dissertações filosóficas O que precisamos É de uma palavra amiga E se não temos. Pura arrogância... Mas como nada é perdido Nem o tempo vivido Nem o tempo a se viver Carrego um punhado de esperança Pura intuição! Autora Liê Ribeiro Paz e luz

Reflexão!

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Qual o efeito De um momento De paz? Em nossa dura batalha. Talvez essa Que nos preparamos Para adormecer E imaginar Que sonharemos. Qual o efeito De uma luta Que jamais tem fim Num corpo que envelhecerá Irremediavelmente... Talvez marcas Que jamais nos abandonará Seqüelas irreversíveis Que carregaremos sucessivamente. Qual o efeito Da palavra? Quando fria. Corta... Assim como uma navalha afiada. Talvez seja A consciência que nos cobra O tempo que nunca pára Nem espera que acordemos. Qual efeito Das velhas lembranças? Nada tu lembrarás? Será? O ninar, o medo, a ternura. Nada tu lembrarás? Quem apagou de ti? Todo vestígio De uma vida em formação... A existência a passar por você Como água a vazar Pela torneira do destino... Será, tenha sido eu? Será tenha sido somente? Uma falha genética E há ciência um dia responderá. Qual o efeito De toda dor já vencida Dentro de nós? Eu não sei... Nem me lembro Da quantidade de lágrima
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Sinto tanto tua falta Que às vezes Acho que te esquecerei Sinto tanto a tua ausência Que às vezes Acho que não lembrarei Dos detalhes, Nem das juras trocadas. Essa é uma poesia inóspita Essa é uma poesia de confissão Confesso! Que o tempo nos encobriu De poeiras antigas. De uma estrada longa De um porvir distante Não tenho direito de suplicar Os poetas românticos Já o fizeram por mim... Derramando estrofes de amor Perdidos entre linhas e rimas De almas atormentadas De poetas cansados De tanto sentir, pobre coração. Confesso que ouço. A mesma musica Lembrando da primeira dança Do primeiro beijo... Mas já se vão tantas estações! Que encolhida em minha solidão Penso, relembro,luto para não esquecer Que o amor para não morrer Precisa de uma boa dose de coragem! Autora Liê Ribeiro Paz e luz
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Ontem me despi da roupa velha, Ontem rasguei todas as cartas amareladas Ontem refiz minha trajetória Perdoa, mas quero levar-te comigo. Aonde ninguém ainda chegou... Ontem, joguei fora os meus velhos sentimentos Ontem queimei os restos de papeis Que não lerei mais... Chega de favores, chega de piedades. Ontem, calcei a minha sandália esfarrapada Quantas caminhadas eu fiz com ela. Quantas pedras eu pisei! Quantos calos eu criei. Para tentar chegar até aqui... Mas ontem, eu decidi... Que passarei por um caminho diferente Em meio às areias movediças do meu eu... Se quiseres, Siga meus passos Eu vou para qualquer lugar Onde Deus possa me ouvir. Ontem, eu parei de orar em vão. Ontem, eu cavei minhas próprias dores Para expeli-las, como larvas quentes A queimar minha alma... Ontem, porque somente ontem? Eu precisei despertar, E ouvir a tua voz celeste Em cada gota de chuva Que batia em minha face... Não sei , mas se há uma paz... Em algum lugar qu

18 de Junho,dia do orgulho autista.

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Meu Poema do orgulho! Eu tenho orgulho de ti Da sua luta silenciosa Para entender o mundo à sua volta Orgulho-me do seu sorriso menino Da sua alegria inocente Da sua sensibilidade de sinfonia... Eu sofro sim, Muitas vezes pelo cansaço Da minha mente Por minha limitação humana Por meu corpo já exausto. Mas saiba que me orgulho Do seu olhar matreiro Muitas vezes longe... Vagando por mundos, tantos. Orgulho-me Do seu carinho rápido como trovão Da sua mão quente A apertar a minha Quando se sente perdido. Penso: O que fazer com o preconceito? O que fazer? Com tantas falas Que não te alcançam... O que fazer com a intolerância? Com a falta de amor Pelo que não pertence As normas da perfeição. Mas eu me orgulho da sua beleza de anjo. Da sua simplicidade de viver Por pão e musica por sono e filme Tudo milimetricamente organizado. Para que nada fuja do seu entendimento. Orgulho-me de perceber Que mesmo não sendo aos olhos do mundo Tu és, O m
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Preciso arrancar de mim Toda ilusão Preciso saltar da escuridão Esperar-te... Romper seu casulo Quem sabe uma borboleta Florescerá, quem sabe? Nesse sábado, Por que é sábado Você esqueceu De mudar seu calendário, Pensei, ele não gosta desse dia Ele prefere Os dias que ele acorda cedo E anda pela neblina Observando as garças seguirem Pelo céu encoberto. O barulho que elas fazem o encanta. E seu sorriso é notório. Vamos cantando Frio de quebrar os ossos E suas mãos quentes Vão juntas ao seu peito. Penso! Como você anseia o mundo? Qual sensação sente Ao ver o dia nascer? Os pássaros voarem. E o caminho gasto Pelos passos alheios Fazem-te feliz... Tu caminhas Pela vida das horas vividas. Sem a menor preocupação Com o olhar de outrem... Seguindo a ordem de o seu pensar Cumprindo o ritmo de sua alma. E eu preciso seguir Guardar para mim O medo do tempo passado Do tempo vivido Do futuro no fim da rua! Preciso sorrir e seguir Se possí
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Não entendo Por que Essa necessidade De musica antiga De vida antiga De roupa antiga De sonhos antigos... Se todas as modernidades Impulsiona-nos a viver Vidas cibernéticas Fome institucionalizada Dor inventada Represada na tela de um computador. Não podes ver minhas lágrimas Nem sentir o odor da minha pele. Não podes abraçar minha solidão, Nem inventar a gratidão Em códigos binários. Para que tantas comunidades? Se nós precisamos somente De uma pessoa... Aquela que nos completa. Que nem seja o máximo Nem mesmo o mínimo. Seja somente alguém ao nosso lado. Mesmo sem nada dizer. Mas que esteja perto o suficiente Que possamos estender a mão e tocar. Que possamos nos olhar e sorrir. Ouvir a mesma musica sem nos entediar. Ler um poema de Pessoa E viajar pelos mistérios do amor Fechar as janelas e o medo Ouvir o roncar do mar nos rochedos. Nascendo da nossa imaginação. Deitar o corpo no outro corpo. Para que o mundo se acalme Para alma sobejar
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Preciso de uma nova inspiração. Um mundo menos imediato Uma palavra menos obvia. Alguma linha no horizonte Que eu possa buscar... Uma musica definitiva Um poema redentor Uma pessoa simples Simplesmente cruzar... O grande mar Dentro de cada um Devastadora solidão Que toma a humanidade. Mistérios que podiam Ser aos poucos desvendados Grande Pai do universo Quando pararei de fazer versos? Quando minha mente, descansará? De esse eterno pensar. E eu já me esqueci do que matutava Talvez na correria do dia a dia Eu precisasse de um momento perene. Onde a vida fosse exatamente Como desejamos, nem menos, nem mais Para que cogitá-la, explicá-la... Se ela somente quer ser vivida. Simples como a nascente de um rio Simples como a poesia rimada Simples como a noite e seu manto A vida só quer sobreviver... Na infinita inspiração de Deus! Autora Liê Ribeiro Paz e luz

Minha Homenagem para você meu filho!!!

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Nossa rota Algo que não conhecíamos Foi assim Quase uma imposição As manhãs são de lida Quantas horas são? E os minutos entoados Como se fossem Mais importantes. E eu vivo a querer compreender Quem habita Dentro do seu ser Que demora a abrir o porão... Mas nossa rota Uma mão somente de ida Não podemos retornar O ontem nunca volta... Você canta por fuga Acha-se em cada som... Seria mais fácil Do que ouvir as mesmas frases Uma dura interação... Mas a vida se embaralha Em nossa rotina Quase sempre igual. Você adormece Acariciando nossa cachorrinha E ela adormece em seu colo E eu choro, Por esse amor puro sem cobrança. Você a protege, para mim é poesia. Ela o entende... Essa é a mais linda imagem Que meus olhos poderiam ver. À noite caí, E sua mão adormecida Caí no dorso da Mel... Essa é a nossa paz Esse é o nosso mundo Carregado de esperança Quem sabe em sonho Vocês dois corram Por uma planície de amor Seu sorriso enfeita minha
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Quem sabe Eu não saiba Como explicar, Mas sinto falta quando não escrevo Mais sobre nós. Toda inspiração Que me toma... Quando seus olhos Encontram-se Com a paisagem Que nasce da janela Quadro raro da natureza. Quando seu sorriso Reveste meu pensar. E seu cantar de rouxinol. Entra em meus ouvidos Sua falta de malicia Sua atenção incoerente Com toda norma vigente. Faz de ti um ser a parte. Uma mente lúdica Uma mente perdida Entre o pensamento e o sentir. Que me importa! Há dias que nossa realidade Não é tão dura. Que a nossa vida não é tão Arida E a poesia nasce da ausência De sofrer pelo amanhã. E o acalento das nossas almas Nesse esquecer-nos no mistério Que nos envolve... E eu abraço o desconhecido ser. Pois, Seu cantar, ainda está nos meus ouvidos Seu sorriso ainda dança em minha mente. Quem sabe um dia Sentados num canto qualquer do universo Entenderemos... De toda essa nossa louca existência Dessa nossa insistência Em n

Poema do amor eterno

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E se eu Confessasse o meu amor Que ele nasceu De uma luta contra o real E o irreal de existir Cavernas e florestas. E se eu Não precisasse da poesia Para dizer por mim Todas as nuances Que nasce desse meu coração Mesmo assim Eu me declararia a ti. Flores e folhas, Baixinho a luz da lua. Mar e porto Passos e caminhada Não me reconheço Nessa foto Não carrego esse pensar à toa. Ele vaga por tantas lembranças Cruel vida, Que nos impede de ser sonho Que nos cobra realidade, O tempo todo... Mas que malvado destino Colocou-nos frente a frente Será? Tarde demais... E se eu, Esquecesse as regras Apagasse as normas! E vivesse Pelo instante revelado A meia luz.. Sem nem um pudor... Talvez assim eu aprendesse A ser feliz Acreditasse em desígnios E nunca mais Escrevesse sobre a dor De viver sem você! Autora Liê Ribeiro Paz e luz