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Mostrando postagens de julho, 2011

O amor nos protege da extinção!

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Fizemos um roteiro   De nossas vidas Cálidos ensejos a sonhar. Mas há tantos atalhos Que não sabemos Qual o verdadeiro caminho. Então? Não há um antídoto Contra a dor da alma Somente seguir adiante O que nos espera? Saberemos na hora exata Não podemos adiantar o relógio Nem atrasar nossas vidas. O tempo infalível nos leva Para o mar do destino. E as promessas outrora Pronunciadas... A poeira do tempo cobrirá Precisamos lutar Para sermos humanos Precisamos lutar Por direitos Adquiridos ao nascer. Mundo ingrato. E aqueles que nascem Com a prova da limitação Mental e física. São quase aniquilados. Lei de Darwin, Os que não resistirão Devem ser eliminados Ou nem sobreviverão. Nós estamos vencendo A incoerência da natureza Darwin se esqueceu da alma Perfeita a espera dê asas Para alçar seu vôo E como a cria É linda além da matéria A mãe o protege da extinção O coloca ao salvo em seu coração O que nos distingui da irracionalidade Da lei natural das coisas O amor, o amor, o amor

Resenhas de uma vida!

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O mundo parece desordenado Queria encontrar alguma lógica Que não fosse real demais. Completa de poesia e orvalhos. Eu nos vejo Em uma grande montanha. Caminhos de pedras e espinhos Essa luta que travamos A paz tem sabor de sorvete O amor tem gosto de nuvem E quando dançamos O mundo parece menos triste. Acuadas as pessoas fogem Perdidas as pessoas matam Más as pessoas se tornaram Nenhuma solução imediata. E nós, andamos coladinhos Nós olhamos para o céu E vemos os pássaros livres Nossos pés presos ao chão. Mas nada é em vão, penso! Precisamos urgentemente de gente Precisamos de olhos puros De atos sinceros. A solução diluída Em gotas acidas de indiferença Tanto prazer raso, Tanta ganância revelada. E nós nos surpreendemos Com esse amor sincero Reverso de tanto ódio exposto Precisamos somente De um dia assim sem vazios acumulados. Sem tristeza, sem mortes cruéis Sem guerras, sem poderes, ou poderosos Precisamos somente, Da força da natureza Da beleza do mar ao por do sol

Valei-me !

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Valei-me Eu voltei a sorrir Pequenas mudanças internas Um dia especial Uma noite de paz Uma manhã de lindo sol Quem me condenará? Vaguei pelas ruas E nada vi de felicidade E eu, sorrindo Um jogo injusto Poucos podem provar Do sabor doce do pecado Rasgue as normas Construa castelos Deixa a vida te levar Ela pode logo acabar. Monólogo dos poetas E o amor conduzindo a todos Pela estrada do prazer. Na sombra do arvoredo Um cheiro bom de terra Valei-me! Meus passos diminuíram Tantas pegadas por caminhos tortos Finalmente poderei encontrar Alguma paz... Essa alma em infinita busca. A tristeza que adormeceu por instante. A natureza é tão bela Tanta riqueza sem precisar de dinheiro Tanta profundidade Sem a necessidade rasa Das grandes cidades E eu me rendo. Deito à dor a beira da cachoeira E vou despertar o arco Iris Para guiar-me pelo caminho Todas as cores e formas Quiçá passar pela vida, vivendo! Autora Liê Ribeiro Paz e luz.

Um Pacto !

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Havia entre nós um pacto Esse silêncio Essa estrada Esse esquecer voluntário Das vozes que ecoam lá fora. Fechamo-nos em copas Encaramos o destino A paz tem sabor de amor. Só provará quem se libertar. Sirvam nas manhãs Cores que plantamos Em nossa retina Azul, lilás, vermelho, amarelo. Aquele arco Iris Que versejamos após a chuva. Havia entre nós Um isolamento de pensares Desejávamos somente sentir Todas as sensações Com anseio de poesia. Todos os sentidos Colocados em nossos ouvidos. Não há uma noite sequer Que não pensamos no ontem. O plantio fértil de uma esperança teimosa. Havia entre nós um mar de realidade a superar, Poeiras e pontes. Montanhas e vales. E nós conseguimos. Vencer os minutos Reinventar uma nova vida Pois mesmo sem saber Havia entre nós uma querência Plantada nas estrelas, então sonhemos... Desmaiando os anjos nas nuvens Quem disse que não há amor verdadeiro? ... Autora Liê Ribeiro Poetisa... Paz e luz

Promessa!

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Eu te fiz uma promessa Foi numa manhã de chuva Onde você olhava pela Janela E tentava tocar os pingos Da chuva... Mas eles estavam Do lado de fora... Correndo na janela Lavando as ruas. A chuva sempre Amedrontou-lhe A vida é causa e efeito Os raios Sempre rompem Nossas resistências Mas o mundo está seco Os olhos infecundos O que procuram? E todos querendo Decifrar a alma humana Pecado e absolvição A culpada é a mãe Essa relação incoerente De amor materno. A mãe que engole seu filho E depois tem que cuspi-lo Para que a sociedade O consuma Em doses pequenas. Mas eu prometi, Revestir nossa fragilidade Com pele de raposa Todas as dignidades e indignidades Estão no olhar... A esperteza   é irmã Da infelicidade Breve sensação de poder E nós só precisaríamos De um bocado de fé E espalhar pela terra árida Desse nosso interior vazio. Quem chegou até Os limites escuros do nosso espectro? Quem realmente Encontrou a cura Para humanidade? Mente sã, corpo frágil Dissonante da fala a pr

Você é minha realidade

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Eu não sei   O que é verdade Como é face da mentira Tantas falácias Soltas por aí... O que  eu sei É que o seu sorriso Esse olhar desperto Não mais distante Não mais vazio Faz da minha vida Uma escola válida. O que sou? Cabe em poucas linhas Mas o que vivemos A cada dia Faz-me um ser milenar Muitas vezes cansei Muitas vezes Achei que desistiria De buscar tesouros Em lodos em que vivíamos Mas foi esse sorriso Muitas vezes escondido Foi esse olhar Muitas vezes fechado Que sempre tentei  buscar O que aprendi? Ainda não posso afirmar O que ganhamos de real Não posso provar... Mas nas voltas Nos milhões de voltas Que a vida dá Seu amor eu consegui despertar Seu carinho breve, mas sincero Consegui sentir... Confesso meu rapaz Que na minha incoerência Tentei procurar soluções definitivas Em promessas vazias... Mas logo retomei nossa magia E assim vamos pescando um sonho aqui Outro ali... Vamos deixando a vida nos guiar Horas gastas, momentos divididos A tempestade que atravessamo