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Mostrando postagens de setembro, 2011

Quase Ninguém está Feliz!

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Quase ninguém está feliz Quase ninguém Descobriu uma fórmula De fugir da tristeza Um dia assim outro também. E se há um sorriso Sempre é fugidio, quase irreal. Tímido como o sol após a chuva Vem e depois some na realidade da cidade. O dom da palavra Não é o mesmo Que a lógica de viver Um dia de cada vez. A alegria é subjetiva Sempre depende do outro E fazer sorrir é somente O dom do palhaço Que no camarim Cara lavada, deixa cair sua dor. Mas quem quer saber? Que por detrás de um sorriso Há sempre uma lágrima a espera. Mas é dom do poeta Interpretar a vida Mas a vida é incompreensível Na sua lógica material O poeta crê na imaterialidade dos seres Na intocável essência Que faz da vida uma realidade divina Alegre como as estrelas. Mas espera um pouco A linda manhã que nasceu hoje Não vale um sorriso sincero? Uma amizade cavada na troca diária Não vale um sorriso sincero? Então limpe

O que sou passa pela Poesia!

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Eu fui eu voltei Andei pela varanda Corri meus passos Que vontade De não sei o que Amo os poetas Os mais tolos Os mais românticos Os que transigem. Muita coisa Para pouca vida Para quem tem sede Uma gota é uma cachoeira. Eu não sei mais O que seja sentir. Há tantas sensações em mim. Mas estou aqui Perseguida pelas palavras Elas estão nos espelhos Nas estrelas Na lua, no frio da noite A dose exata para me acalmar. No beiral A visão de um mar de letras Onde me banho todo dia Quem dera, todos pudessem Recitar pro seu amor Um poema singelo Porque não? Por que tudo é tão cético e vazio Se os sentimentos só tem valor Quando se tornam poesia. Autora Liê Ribeiro Paz e luz...

RESENHAS!

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Não sou comum... Não sou exatamente irreal Não sou perfeitamente eu mesma Sou erradamente alguém Presa nessa selva de pedra. A falsidade me irrita O excesso de saber De quem acha que sabe Tira-me do serio A receita pronta... A vida dá tantas voltas... Eu sigo somente meus próprios passos Meu caminho não pode ter atalhos Não sou fácil de conviver. Não sou melhor, nem pior Não sou tão pouco difícil Tudo depende A perspectiva da poesia. Dane-se a opinião alheia... Quem disse que tudo seria Um mar de rosas E que não aprenderíamos A duras penas. Aprender dói muito Não sou da extrema nem da direita Se eu amo, amo para valer, corpo e alma Não sou da água, nem da terra Meu signo é do ar É assim vivo minha vida... A mente a voar. Tantos sonhos perdidos Pelas noites intermináveis... Não faz mal que tudo pareça Irremediavelmente igual... Eu não sou o tipo de pessoa Que acredita na realidade Como a única forma de aprender Eu a encaro e sou uma heroína. Que troféu eu levo? A mentira tem

Poema Quando Quiser!

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Quando quiser Estenda suas mãos Revolta as águas Remexendo as feridas Recuperando o sorriso Quando quiser Ama a ti mesmo Para ser amado por alguém... Não cobre o que não dás. Quando quiser Abra as portas e as janelas Deixa a brisa De o amor entrar Ele tem perfume da dama da noite. Quando quiser Coloque uma música Uma melodia suave Feche os olhos Relembre algum momento. Pudera que seja feliz. Quem roubou teus sonhos Foi à realidade de o teu pensar A lógica inverte a beleza O lúdico coloca tudo no lugar. Quando quiser Desperta de tua inércia Confessa que precisas de amor E ele a ti chegará... Autora Liê Ribeiro Paz e luz.

Nossas semelhanças são de almas!

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Criar, viver, aprender Nossas semelhanças São de almas... Um gole de sua grandeza Eu me sinto mais forte Quando seus olhos Que não sabem o que buscar Perdem-se... Eu te pego pelas mãos... E te guio para um lugar seguro. E se o futuro demora a chegar Vou bordar uma esperança A cada minuto para te oferecer. Fomos testados pelo destino Caminhamos em extremos Por algum tempo... Seus passos tão seus Teu mundo tão distante Da minha visão turva Mas foi só limpá-la E enxergar-te como és... Um lindo sol saiu. O menino cresceu Mas permaneceu ingênuo... Repete seus refrãos... Brinca de viver E permanece escondido Das armadilhas da vida. Mas eu me armo de atenção Não vamos sofrer pelo amanhã Vamos envelhecer Mas nossas almas continuaram A gênese de toda uma vida. Onde principia nosso aprendizado Talvez um dia Nós saberemos... Mas se fosse para tê-lo E entregá-lo para o breu De uma síndrome desconhecida E lá deixá-lo. Que aprender falho. Que vida pequena. Autora Liê Ribeiro Mãe

Porque temer o tempo!

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Olho minha foto E o tempo Não afetou minha face. Cruel realidade Por detrás desse olhar. Réu de um destino Que me coloca A milhões de distancia Da tal perfeição Que todos buscam em vão. Um gole de vida E o mar todo para desvendar Nem andar pelas ruas Nós podemos Nem ser livres... Grades e cadeados A! Se eu tivesse asas Iria a tua janela pousar E se soubesse cantar Acordar-te-ia dessa inércia de viver Pelas horas passadas, pelas horas presentes Por um instante qualquer de paz. Medo do que? Somos todos reféns Dessa realidade urbana Mas adoro imaginar os rios. Viajar por veleiros Cobrir de nuvens meu pensar Por enquanto, quando Não importa... A mesma porta de entrada É a da saída... Uns irão ser alguém na vida Outros ficaram esperando a vida chegar. Mas a vida é um punhado de nada Que os poetas viviam a proclamar Mas do nada, o principio E o fim não existe É sempre uma estrada reta... Autora Liê Ribeiro Paz e luz.

Eugenia do século 21.

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Estou pensando nas retóricas Gastas dos poderosos. Para poucos o mundo Parece valer à pena A maioria corre Atrás de migalhas O que sobra da felicidade alheia. Mas nem todo sorriso é alegria Disfarça uma dor por detrás das lágrimas Como ser feliz, vendo a fome Consumindo os seres dia a dia Crianças sem o direito de serem crianças Esperam um futuro que nunca vira. Bebem da lama, sucumbem diante Da fria imagem na TV de 42 polegadas Full HD. E o mundo finge que nada vê... A lei estúpida do mais forte, matando o mais fraco... Mas somente uma mesa farta... Um copo de água limpa... E toda vida preservada para ser bem-aventurada. Cruel alma cativa Uma dor me toma e me joga Na mais profunda caverna Não posso fechar meus olhos Não posso calar meu poema Se meus pés pudessem Se meus sonhos se realizassem Eu acordaria dessa inércia acomodada E colocaria em cada boca faminta O sabor doce da maçã do paraíso Esse poema cálido e dolorido É para as crianças que por incoerência Desumanidade p

Dois Poemas e uma alma em busca!

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É assim! Ser perguntares Se a vida Em ti foi inútil Direi Em poemas e prosas Que valeu cada minuto Valeu todas as dores Saradas... Toda ferida lambida Toda lágrima escorrida Para limpar o caminho Não remedeio as horas Nem confesso aos tolos Quem eu sou? Quem é você? Um ponto perdido no universo A mais linda criação de Deus E se foi à nebulosa Ou o acaso do universo Que Deus perfeito O principio e o fim. É assim... Um dia após outro Há vazios, há vácuos. Por preencher... Devemos ser Exatamente a imagem Refletida no espelho O Mestre e o aprendiz É assim! Ninguém escapará da consciência. E nem fugirá do recomeço Toda filosofia retida No mais profundo espectro Mostrando á todos Que se há alguém sofrendo Em algum lugar E lá que devemos estar. Devemos acreditar Que só venceremos o mal Plantando o bem e distribuindo amor! Autora Liê Ribeiro Paz e luz mãe de um rapaz autista --------------------- Não me confesse seus medos Há tantos em m

Atravessar a Ponte!

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Eu me coloquei Entre o ontem e o hoje Quantas pontes quebradas Tive que cortar Outras impensadas de atravessar Atalhos Para que servem? Se na vida não há meio termo Nem na busca Que não sabemos como começar. Por onde anda a alegria? Grades e muros separam as pessoas Rir é a único antídoto Para seguir e sonhar. A estrada de ida Não pode ser   a mesma da volta O tempo vivido Não pode ser jogado no lixo Lembranças não são prisões Lembranças são histórias Que ficaram gravadas em nosso coração Não tema as pontes Mesmo com águas turbulentas. Siga á frente Mas não se esqueça do amor Que cura dores, que libera aromas Que faz a existência ter sentido O que você fez do carinho recebido? O que você precisa para ser feliz? Não enumere valores Que não sejam humanos Tão passageira como a brisa É o prazer temporário de uma noite Se há um segundo do seu tempo Doe para alguém... O compromisso que te

Lágrimas em Palavras!

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Lágrimas... Eu vejo uma criança Perdida nas ruas Consumida pelas drogas Eu preciso chorar. Lembro dos parques de diversão O sonho no carrossel mágico Que trazia sorriso aos rostos infantis Mata-se a criança e plantam-se zumbis. Hoje, Eu vejo velhos esquecidos Nos asilos... Olhos perdidos no passado Eu preciso chorar... Lágrimas será que resolvem? Mas quando vejo alguém chutar Um animalzinho nas ruas Torrentes de sentimentos de dor me tomam. Quando alguém ou algo foge ao controle Lágrimas nascem como cascata Onde há civilidade na máquina? Que esconde tantos sentimentos menores... Sento na varanda de minha casa Noite estrelada, bocas caladas E choro Pois há uma discordância de interesses no mundo. Há uma roda de poderes Que levam a extinção do amor O puro amor ao próximo... Aquele que podemos confiar. Aquele que nos liberta da solidão das tramas. Quem herdará? O mundo sem cachoeiras O