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Mostrando postagens de outubro, 2011

A Poesia está no meu DNA.

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Não posso inventar soluções Pois não as tenho em mim. Mas posso enredar histórias Que jamais vivi... Minha interminável imaginação. Compreenda A poesia está no meu DNA. Herdei de antigas vidas De devaneios que não se explica. Mãos dadas entre a loucura e a sanidade Companheiros da mesma alma. Amigos, a poesia Está encravada em mim. Salva da perspicácia humana Mesmo finda a matéria. A Poesia existira No coração dos amantes Dos que acreditam Na eternidade do amor verdadeiro Aquele que transcende ao tempo Viaja pelo cosmo... E traz um sentimento de infinita alegria... Mesmo que doa senti-lo... Autora Liê Ribeiro Paz e luz.

Linhas Poéticas!

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Como respirar sem o ar? Como esconder Que a alegria Veste-se de pele com pele O cantar dos anjos. O Amor! Quem o aprisionou Nas formas Nas regras No pecado? Livre derrete-se em suor E prazer... Foi assim Que prometi Vivê-lo. Assim prometi Colocá-lo A salvo Nas linhas poéticas Do meu coração Não revelarei tua face Nem julgarei tua alma Foram séculos Para moldá-lo dentro de mim... E assim será Guardado a sete chaves E um bocado de inspiração O amor me cura. De ser real quando não desejo. Só o amor me salvará Na verdade de mim mesma... Autora Liê Ribeiro Paz e luz

Eu Preciso do seu Sorriso, Preciso...

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Você é minha inspiração Minha transpiração Meu medo do amanhã... Você é minha dor A mais profunda sensação De angustia... Mas você é perfeito Conceito de momentos Onde a alegria faz varrer Qualquer indicio de tristeza Meu sorriso me esconde Há um mar de lágrimas Ainda por derramar Mas não me conformo Com as fórmulas prontas De vida e destino Meu caminho eu fiz Com meus próprios pés Tropecei, caí, levantei Precisava seguir. Seu caminho eu tenho direcionado... Linha reta, sonhos tortos Um bocado de insegurança Afinal somos humanos. Não há verdade absoluta Nem mentiras eternas... Á malicia condenou o homem à extinção A inocência poderia resgatar as almas... Mas você está triste, e eu estou em cacos Não posso desvendar teu pensamento Mas posso tentar me alojar em teu coração Quietinho eu te deixo ficar... Quando quiseres aqui estarei... Quando voltar a sorrir Meus olhos deixarão de chorar..

Poema todos os Dias!

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Eu vi meu filho Autista Ficar horas olhando ao longe Tão longe Que eu quase não pude chegar. Eu nunca mais assisti Uma lágrima nascer Dos olhos do meu filho autista Mas ele ama, Algo que não posso entender Um vulto encravado em sua alma. Ele responde-me através Das melodias que ouve Eu não posso fugir Da realidade que nos envolve. Ele não pode ficar Mas vamos seguindo Vamos tentando existir Um pouco a cada dia. Meu filho autista Está aqui hoje, Chegou sorridente Tocou meu rosto de leve E foi deitar... Meu filho autista Prefere adormecer a vida Cotidiana e muitas vezes falsa Que querem lhe impor. Meu filho autista É tão autêntico Puro na arte de viver... Mas eu ouço seu espírito Na noite calada. E ele transpira esperança Mesmo sendo visto, como a peça estragada De uma sociedade doente. Mas para mim ele é a peça vital Da minha existência. Para ti meu filho autista Reserve

O acaso, do senhor da criação!

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Desfaço o mal feito Preciso da terra Uma garantia Que o mundo não se extinguirá. Mentira Ninguém inventou Á formula exata Para evitar nossa distração Em reconhecer no outro Nosso reflexo torto E o hoje, e ontem e o amanhã Nem planeje uma solução barata Para evitar minha solidão Poucos minutos não bastam Uma vida inteira... Meia a entrada, para viver. Meia hora prá decidir Se te deixo ou não... A beira da sua própria solução. Não depende de mim Curar tuas feridas Elas foram criadas por você Posso estender minhas mãos Soprar teu pensamento Com poesia Com a realidade não se brinca Corta; eu sei, cansa; eu sinto Mas nada é por acaso Uma hora entenderemos Qual a nossa real ligação Não tema, nada é em vão Nada é definitivamente sem emoção... Se você pode me sentir Apesar da distancia Se puder entender minha inquietude Saberás que mesmo que queiram Provar que somos a herança Do aca

Silêncio o Mundo precisa Dormir!

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Silêncio o mundo precisa dormir Tantas bombas, tantos gritos Se eu preciso de vingança Como serei diferente do vingador? A lei de Moises, a lei de Jesus. O poder imbecil dos julgadores E no meio de tanta incoerência As crianças se armam Mas deveriam brincar... Nenhuma relação amorosa eu vejo. Poucas horas não preenchem O vazio de uma vida inteira O amor é mais é muito mais Que um corpo desejado. É mágico... Uma sensação de plenitude O antes e o depois... O durante fica por conta das estrelas. Meus olhos ardem Minha boca seca de beijo. No mundo poucos são sinceros Não seria conveniente sê-lo. O medo da dor Impede a entrega desse amor Aprisionado dentro de nós. Eu não sei o que faço Se eu paro de escrever E deixo todos... Pensarem o que quiserem Minha responsabilidade Na escrita a revelar meu intimo Confessar que não sou o que escrevo O que escrevo é que me desvenda. Que mundo barulhento e

Poema de Indignação!

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Eu tenho escrito sobre mim E os meus sentimentos Sobre a convivência Dolorida e mágica Com meu filho autista Parece que não penso Nesse caos da humanidade Onde a morte É cotidiana e banal Onde os poderes Apodrecem nas mãos de poucos... Dói-me profundamente A chacina não só dos seres Mas dos sonhos... A corrupção ato corriqueiro Inegável, mas desmentida Na maior cara deslavada. Dói-me, Na esquina Ver o chão forrado de sujeira Pessoas chutando O cachorro faminto Dói-me até a alma A fome impedindo o futuro De milhões de crianças Mães sem elos Pais sem comprometimento dói-me. Dói-me essa política que já nasceu torta. Que poderia Ser extinta do mundo Por falta de eleitores... E se nos levantássemos Por uma vida menos tecnológica Mais humana e simples O que nos impede? As facilidades da vida cibernética e vaga... Quem é feliz? Quem pode carregar sua cruz Sozinha? A facilidad

Poema da Noite Fria!

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Eu precisava Escrever sobre As abelhas O sabor doce do mel Adoçando  fel das falas alheias. Eu precisava regar As flores dos jardins Que não existem Aquele cheiro De maresia... Eu precisava Enxergar Alguma inspiração Nessa vida cansada da lida O corpo pede descanso A mente um pouco de paz Eu precisava De uma dose de animo Essa briga constante Entre a realidade e o sonho Deixa-me acreditar Que há  beleza que ainda não conheci. E se eu cair venha me amparar O que vejo no mundo é medonho Me afeta por dentro, dores atrozes Eu precisava da esperança Menina de cachos longos Menina que partiu e nem pude Sentir sua essência Trazendo-me algum alento. Se eu fugir, Eles me alcançaram Se eu ficar eles me consumiram Nada a fazer, escrever, escrever Talvez escrevendo eu seja   eternizada Quiçá seja nos corações poéticos. 20/10/2011 22h30min Autora Liê Ribeiro Paz e luz.

Como é amar uma Poetisa?

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Suas mãos estão vazias Pega as minhas Sua pele está fria Abrace-me te aquecerei Foi assim que nos conhecemos Uma carência de vidas Uma vontade de ser feliz Uma troca de sentires Perdidos dentro de nós. Como é amar uma poetisa? Nada comum pensar em rimas Nada perfeito, A imperfeição da pessoa Vencida pelas horas E sorri, prefere assim... Misturar tudo, Cobrir de flores a terra seca De amizade a indiferença Forrar a mente de poemas tantos Vem sem querer eu juro Vem para me resgatar Não me deixar enlouquecer. Imagina tanto pensar Sem poder sair... Minha cabeça dói... Minha mente poetiza Eu sou isso aí... Pouca lógica e muita inspiração... Como é amar uma Poetisa? Autora Liê Ribeiro Paz e luz.

A moça Poeta!

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Há um ser em mim Que se recusa a sofrer Há outro que só De existir já sofre Carrego na memória Cenas de uma vida Como se fosse Um filme antigo. Atos, Sentimentos Expectativas Numa anti-sala do tempo. O primeiro tudo O primeiro nada Na manhã chuvosa e fria Sonhei... Carrego em mim A eternidade da vida Infinita... Mas sem você, incompleta... Autora Liê Ribeiro Poema feito em 1980.

Poema lado a lado!

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Escrever Oficio de dor Caro Drummond O sonho Foi executado Num quarto vazio O planeta Sem oxigênio Sem caneta para escrever Sem dia Para amanhecer Que dor, poeta! Os lírios Que já não existem O amor Que não sentimos Falta inspiração O filho que perdemos Para realidade do destino A vida seca Como a terra do sertão A! Meu poeta Como rimar tanta dor O progresso corroendo Qualquer sentimento de amor Cansada vou dormir Preciso esquecer Por um momento que sou Poeta! Autora Liê Ribeiro Paz e luz . Haverá sempre um recomeço Recomeçar do nada O acaso que nos aproxima A vida que nos espera Do lado de fora... A flor que nasce na calçada Os olhos que se fecham Para adormecer o medo São os mesmos que se abrem Para ver outro mundo. Mesmo em meio ao caos Haveremos de recomeçar A prosa está boa Mas preciso retomar o caminho Rever rostos conhecidos Esquecer de outros Não sei seu nome Mas seu olhar não me é estranho. Na foto amarelada sou eu mesma. Um