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Mostrando postagens de novembro, 2011

O Poder da Inocência!

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Qual é o melhor lugar para se estar? Às vezes não me sinto aqui Às vezes eu queria entrar aí... E arrancar toda dor que eu mesma criei. Você me faz repensar cada dia, todo dia Qual é o nosso verdadeiro lugar... Aqui ou aí nessa fortaleça Que tua mãe vem vencendo Numa batalha muitas vezes difícil Não por ti, não por ser assim Mas pela frieza com que as pessoas Comportam-se nessa sociedade        Tão carente de tua inocência Mas se vamos compor uma história Quando começa nossa trajetória? Certamente não foi somente ontem. Nem nessa breve existência Por isso às vezes me pego Questionando o tempo, a vida Algo que dói como a secura dos olhares.         Pois nada é definitivamente Somente poesia, eu sei! A ti entreguei minha razão A ti entreguei minhas noites Meus dias mais doloridos, E os mais floridos. E hoje tenho que agradecer-te. Agradecer-te cada lágrima, Limpando a alma sofrida de tua mãe Tua alma ani

Assim se fez uma pequena história, a nossa.

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Eu fui procurar-te Em outros olhares Eu fui lá fora Buscar a tua sombra Eu quis fugir Mas para onde? Em mim você está Em mim permanecerá Ninguém é igual a ninguém Nem eu sou parecida comigo Quando me olho no espelho Existe lá no mistério do meu reflexo Uma moça que mal sabia O que era ser mãe... Ser mãe de primeira viagem E um filho diferente Terrivelmente distante Quanto tempo faz isso? Nem me lembro... Mas eu fui caçar-te no mistério Do seu autismo. Havia alguém ali Que de qualquer forma Aprenderia a me amar... Já que você não esquece nada Não poderia ter esquecido O tempo que habitou dentro de mim      Eu sou o tipo de pessoa Que não consigo esconder o que sinto Cada dia de lágrimas e suor E se valeu à pena? Deus, cada momento. Até o mais dolorido Até a dúvida mais algoz Mas eu não queria um remendo Nem a cura do que você é! Não, eu queria chegar aí Bem dentro desse seu olhar Abrir uma fresta pequena que fosse E que ali você p

Que sejamos felizes nesse momento presente.

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Desalinho meu intimo Para colocar-te seguro Uma pitada de esperança É o que necessitamos Para continuar esse dia Que principia assim já quente. Espero por um amanhã melhor Almejo um futuro Que talvez possa não chegar E confesso Que nas horas quietas dentro de mim. Eu sofro Em pensar que um dia Seguiras sozinho, E a solidão para ti Seria ficar jogado Num canto qualquer Sem ao menos receber um carinho. Dói como navalha, Esse pensamento Que vem assim do nada Querendo me torturar Mas eu respiro fundo Choro rios que ninguém vê.                Lavo esse rosto cansado do tempo E vou fazer algo Onde em cada canto você está Não vou perder meu sono Não vou sofrer mais desse jeito. Não há por que... Vencemos tantas batalhas O horizonte ao destino pertence E como eu acredito no amor eterno E que somente o amor nos cura Que sejamos felizes nesse momento presente. Autora Liê Ribeiro Mãe

Poema por encomenda!

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Você me encomendou um poema                                Mas não posso A prosa tava boa Mas é cansativo Ouvir e nada guardar Conversa fiada Desinteressante, eu desligo Digo, sim, hum! Mas nem estou ali...           Minha mente Percorre labirintos Que você Nem ninguém conseguiu alcançar Mas o poema vem nascendo Mas eu não sei o que escrevo Estou fechada em mim... Se eu falar explodo Se calar eu implodo Vou escrever então Queres rimas... Mas a rima pressupõe Romance E a vida está tão pratica Terrivelmente real E a realidade mata a inspiração. Uma pitada de sal, Nesse dissabor da vida Precisamos... Veja! Nós só damos valor a algo Quando perdemos Que pena envelhecemos Ainda não aprendemos! Autora Liê Ribeiro Paz e luz...

A fragilidade do Poeta!

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Quero ser frágil Inexata, incompleta Por que a vida é assim... Ter um motivo Para seguir Por mim, por nós Por coisa alguma Pois não consigo ficar parada. Nada é suficientemente       Distante ou dolorido Que uma mão estendida Não posso amparar Quero meu olhar Guiando-te Para a grandeza Da mãe natureza O pensar no fim Para que? O começo é logo ali Vá dê o primeiro passo A praticidade dos dias Traz vazios profundos.        A! Como é doce sonhar Como traz alguma probabilidade A certeza de amar é o maior tesouro Que podemos oferecer... Não vou confessar meus pecados Se os tive foram saborosos A quem interessa vasculhar Mistérios que pertencem à poesia. Não sou certa nem errada Enxergá-los em mim Depende da sua visão Pelo lado humano Só aprendemos errando Eu prefiro a verdade Aquela que nos faz únicos A mentira destrói a confiança Mas eu já menti é claro Menti que podia

O Sol é minha esperança!

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Há limites que precisamos desfazer Minha impaciência É milenar... E esse dia de chuva Já nasce cansado E suas manias Vão me enervando aos poucos Prefiro deitar meus pensamentos Nesse papel... Gostaria do silêncio Só por um momento Falações demais Sentido de menos Vou sair para me molhar Mas a chuva é sem sabor e fria Sem graça quando fica assim O dia inteiro... Venha se eu chamar Amor sem mistério Sem flores, sem pimenta Sem surpresas É amor fadado ao fim. Fica o isolamento compartilhado. O vazio das almas Não gosto de dia chuvoso Mas gosto da chuva Que caí ao final da tarde E depois abre o arco Quando chove o dia inteiro É como se toda natureza Só chorasse e não sorrisse Tudo igualzinho a ontem Poesia me livre disso Da frieza dos olhares Da desesperança dos sentires. Vou Bendizer o dia mesmo assim... Vou esperar o sol na varanda E se ele não se atrasar Talvez... Irrom

Reflexão de Domingo!

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Eu não quero promessas vãs... Não, não vivo de hipóteses Sejam elas boas ou ruins Já sofri demais pensando No futuro... Mas em minhas mãos só cabe O hoje... O amanhã Quem disse que o terei... O que adianta querer passos Que os meus pés não podem dar... Queria asas, Queria flutuar entre nuvens Queria o teu sorriso Eterno em seu rosto E quem dera alguma esperança Plantada nessa terra árida de amor. Como mudar tanta incoerência? A individualidade é coletiva e doente. E vamos buscando alguma luz Que nos tire dessa escuridão interior. Fiz tantas promessas Poucas eu consegui cumprir Pois quem sou eu? Além de aprendiz Forçado a saber na marra As nuanças de um ser além de mim... Pura história da carochinha Mas afirmei cavar no lodo da realidade E de lá tentar achar a pérola do seu olhar Precisava dele, dentro dos meus olhos O reflexo do meu amor Pedi só uma chance de amar-te como és! Pois para

O Livro da sua vida!

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Se eu tenho só uma história Se todo principio é de um tempo concreto Lógico e temporário Materialista e imediatista Porque tenho tantas lembranças Que não me parecem dessa existência Marcas de nascença Sentimentos de medo e de incompletude. Se minha mente pensa E meu coração Encaminha-me para outro lado Como fugir da navalha na carne. Sua vida nem começou. Sua história nem foi escrita Uma página em branco Se eu pudesse inserir um capitulo Começaria pelo fim. Não negaria o obvio Inventaria um modo Que a nossa vida fosse menos real E mais fictícia... Dar-lhe-ia amigos sinceros Carregaria grãos de areia Para formar nosso castelo Sim ele cairia ao primeiro vento Mas deixaria Em nós suas melhores impressões. Assim é a vida Altos e baixos E nós guardamos Todos os tesouros do desconhecido Para não enlouquecer Tentando decifrá-lo. Ou enlouquecer Para evitar a dor de não ser entendido...

Caminhemos meu Filho!

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Há uma doce magia nessa nossa existência Que se debate para nos resgatar Da frieza dessa humanidade individualizada A silueta da paz Que perseguimos por tantas vidas. Palavra dita, palavra repetida Insistimos em dar credito ao dia Nada termina aqui... Além do horizonte Um dia te libertarás do peso da matéria Livre, correrás as planícies Contará sua história aos que virão. Eu acredito Como água que vejo ainda A desaguar pelas cachoeiras. Não vou me render ao imediatismo Não vou me deixar vencer pela dor Meu doce menino Que sorri para o vazio do teto. Um dia seu semblante amadurecerá Sei que sua mente viaja Por planetas desconhecidos Mas sua beleza está exatamente nisso O romper essa realidade imposta E ter seu jeito especial de ser... Caminhemos meu filho Pois os passos dados já se apagaram Criemos uma nova trajetória Quiçá seja repleta de esperança... Autora Liê Ribeiro Mãe de um rapaz

A Unicidade do amor!

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Às vezes sou eu Às vezes é você. Uma roda gigante De sentires Não sei rimar Lógica com a inspiração Eu me vejo cansada De sentir E pouco expressar Mentira? Quem pensa demais Vive de menos Que fala demais Afogam-se nas próprias palavras E eu que tenho a cabeça nas nuvens A! Se não fosse a poesia Dar-me asas Teria me esborrachado no chão Não é fácil enxergar O mundo pela retina da poesia Nada está no devido lugar Nada é pequeno demais Que não podemos dar importância Mas a dor é do tamanho Do grande oceano A nos jogar de um lado para outro Mas quando dizes Que o poema revela tua alma Acalenta tuas dores E que te faz repensar Um sentimento de esperança Nasce em minha alma Às vezes sou eu Às vezes é você Quem dera fosse todos A amar-se como se nada fosse finito A eternidade de um amor verdadeiro. Autora Liê Ribeiro Paz e luz.