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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

Um Poema para tudo!

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Tudo de bom Tudo de melhor Tudo de tudo O nada que compõe Os nossos dias Pequenas coisas! Algumas magoam profundamente Outras trazem tanto prazer Alguns passarão pelo nosso caminho. Vão e nada levarão... Outros deixaram marcas intensas Algumas boas, outras irrelevantes Magoamos, somos magoados Não adianta remediar a vida O corpo pede movimento A mente pede descanso Se eu me salvar das horas Com certeza sairei mais forte Não posso colocar palavras No seu dicionário Nem inventar monólogos Que somente eu ouvirei Não é pela quantidade de verbos Que compomos nossos objetivos Se eu tenho o poder De não ser entendida Pouco importa os subjetivos. O presente lhe parece vazio? É por que o vazio na verdade Está dentro de você Arranque a armadura que te esconde E se arrisque a viver o bem e o mal... Pois nada é definitivamente ruim ou bom Se algo te importa de verdade Dispa-se de qualquer mágoa

O tempo e a realidade!

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Você disse que não sabe dividir Momentos de preocupação Ocupação Eu sou tão útil... Tão inútil para mim mesma Você nem enxerga Que estou sozinha, terrivelmente sozinha Musica e solidão Casa e o vazio Mas eu caio em pé Sem piedades vãs Eu não sei se vou esperar A realidade passar. Eu não sei o que morrerá até lá Na estação do destino O trem da vida passa rápido Alguém sozinho na estação ficará Talvez ele espere Por alguém especial que nunca chegará Pobre menina sonhadora Envelheceu na varanda do passado E lá ficará, estatua de pedra... Nenhum amigo verdadeiro Nenhum mar para sonhar Frio e neve... Esperando pelo outono... A primavera das flores Que não mais colherá Não há para quem entregar... Vasta realidade sem piedade Não adianta remediar o crepúsculo A vida é assim mesmo Eu que ainda não aprendi a vivê-la... Na sua cruel ficção... Autora Emiliê/Liê

Meu Cavaleiro Valente!

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Valente esse meu cavaleiro Atravessou as muralhas de seu castelo Armou o peito de uma ternura silenciosa Feriu-se por um amor passado. Mas derrotou a amargura. Valente alma atravessando o tempo Ponderando o afeto algo de especial. Renascendo do ontem sem perspectiva Para o hoje cheio de sorrisos... Valente cavaleiro que vence a si mesmo E vem na minha vida coexistir... O quanto aprendemos... A cada minuto, todo um século. Valente mulher a parir um novo ser O sonho que não morreu... Só se aninhou ao seu autismo Mundo e mundos, tudo exatamente Como deve ser, precisamos aprender... Dói! Nós sabemos, sangramos nós sentimos. Tudo pode ser muito cruel, mundo inóspito. Mas nada é em vão... Valente rapaz que o tempo lápida A pedra bruta da vida... O verdadeiro motivo da minha luta Quiçá para um futuro menos dolorido A liberdade de ser, o que é... Amado e respeitado Valente cavaleiro Que vai se despindo d

Amar o Diferente!

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Como domar Minha alma errante? Como esconder Minha aparência frágil A verdade quem descobriu Onde mora? Casa abandonada dentro de nós. A mentira tem sabor doce... No primeiro momento Mas como ela machuca quando descoberta. A verdade na primeira impressão Choca, mas como ela alivia nossa consciência Repara a verdade não está na palavra Mas sim no olhar... Como é difícil encontrá-la. Gosto de encarar o medo Prefiro morrer lutando Do que parar e esperar a vida Ela passa tão rápida, logo vira esquina E adeus para quem fica. Nosso destino colado Pela eterna vontade de amor O amor que supera os dias vazios O amor que vence o tempo E dá uma virada no destino Quem nos condenou ao isolamento Não entende que não somos inimigos Só pensamos de forma diferente E de diferença eu entendo bem... Convivo todas as horas com ela E ela faz parte do meu cotidiano. E eu aprendi a amá-la sem preconceito Mas

Ser Poeta!

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Perguntaram-me um dia O que é ser POETA. Poetisa, não importa Nunca havia pensado nisso O poeta nasce poeta Jamais se torna. Então não posso explicar Mas sim sentir... A consciência da vida Mesmo que ela parece fugir Da verdadeira realidade. Seres perdidos dentro do pensamento Que nos invocam a escrever. Ser Poeta! Talvez seja estar ausente mesmo presente Sorrir mesmo chorando É ser o fingidor mesmo sendo autêntico É pensar com coração e amar com cérebro E resistir mesmo sem resistência A todas as dores da alma. Fechar os olhos da matéria E abrir os olhos do espírito Ser poeta talvez seja alguém extinção Que vai pela vida seguindo sua intuição O cheiro do papel escrito preso nas mãos. Que mergulha na mais profunda escuridão A procura da luz divina Ser poeta é amar o improvável E por ele quase morrer... Ser poeta talvez seja   abrigar Toda forma de existir dentro si... Autora Liê Ribeiro