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Mostrando postagens de março, 2012

Poema do Outono!

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Outono! Manhãs frias Sonhos intermináveis Busco nas estações. Prefiro As estações das flores Mas adoro As manhãs de outono. Onde a brisa Traz alguma lembrança A vida É feita de recordações Algumas boas outras ruins O frio pede aconchego, O calor pede a nudez Encontro de corpos... Mas a neblina vem Cobrir-nos de algo mágico Quem nós escondemos Afinal de nós mesmos? Olhar com parcimônia Cada manhã que chega Outono! Pede colo macio Um chá ao entardecer Aquele conversar a toa A risada que brota... Mas o poeta não pode esquecer Quão lindas São todas as estações! Autora Liê Ribeiro... paz e luz

Vencendo do dia!

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Não componho a alegria hoje. Momentos raros Na vida atribulada do poeta Tão fugidia, mal sentimos seu sabor A vida na sua realidade Pede atenção diária... Perder o sabor das coisas Que sentido faz continuar Enganando-se... A tristeza parece às vezes mais forte O lamento de uma musica ao longe... É o caminho que devemos seguir Mais cedo ou mais tarde Todos nós acordaremos Quem dera em outros campos Menos dores, menos odores Algum perfume de rosas Não nos conhecemos E deixamos por escrito Cada instante mal vivido A complexidade do existir Não, nunca foi simples viver Pois nada se resume somente Em respirar, comer, defecar Há o pensamento, o sentimento Lutas quotidianas para vencer, Preconceitos por debelar Guerras para derrotar As piores são as internas Quase sempre vencedoras de nós mesmos. Mas se tudo é uma lição Que sejamos eternos aprendizes. Autora Liê Ribeiro Mãe do Gabriel/auti

Entre o amor e Ego...

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Eu precisava dessa lágrima Ela caiu somente de um lado Qual o caminho mais seguro? O tempo se encarrega De nos apagar da vida... Não deixe isso acontecer Você nem é notado Você nem é respeitado Faz parte de um todo Sem ao menos pertencer a A coisa alguma... Somente estar pelo Momento exato de respirar Você sorri, Enquanto eu choro Esse é o nosso normal Nada a questionar desse mundo É assim mesmo, Uns vivem por amor, outros por Ego... Quem vencerá essa luta? Sinceramente meu filho Eu não sei... A dura crueldade que afeta As existências Simples como o amanhecer Difícil como a nebulosa Pois nada é feito para outro Pelo outro, com outro... Sobras de uma sociedade doente Quando haverá a cura? Para tanto uma rosa, ao invés de bomba Para tanto um carinho, ao invés do ódio Para tanto a ternura, ao invés do rancor Para tanto a fé sem nenhum dogma Para tanto a caridade, ao invés da ganância.

Amor e Guerra!

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Não tenho nada de novo a dizer Retomei o caminho das letras Mas as palavras custam a sair. O exercício do pensar... Pensar, no que? Para quem? Fazer do real algo lúdico Reinventar um novo começo Quem estará nele? Não podemos voltar o mesmo passo... Mesmo errado, já foi dado Li, por horas Bertolt Brecht Soldado, a luta não acabou A humanidade continua desumana A verdade perdeu o sentido Hannah, a cerca que separa Há crueldade da bondade Ainda não foi derrubada Outros modos de tortura Dura cidade de pedra Querem esperança? Plante alguma Nessa Terra árida, nessa vida seca. Regue com lágrimas porque não? Chaplin, os ditadores estão por aí... Vestem pele de cordeiro E esperam por suas presas. A inocente credibilidade de um mundo melhor Madre Teresa de Calcutá As feridas de uma sociedade preconceituosa Continuam a matar... Primeiro as crianças, depois os velhos, as mulheres E os deficientes, os diferente