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Mostrando postagens de maio, 2012

O amor de uma Rainha!

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Lembro nitidamente da sua luta Rainha A masmorra de uma existência Presa a uma realeza que lhe pertencia Mas não lhe deixavam viver. O amor em terras distantes... A vida acorrentada ao passado Quem quebrará suas resistências? O corpo que se detém num mundo hostil Carruagens perdidas na eternidade Memoria que se apaga a cada dia Onde deixamos as chaves Que abrem as portas do nosso castelo Pontes em ruinas, estradas sem rumo. Caminho sem volta Jogados entre a passagem do tempo e o sonho Por uma noite te abençoo nos meus braços Por um momento acredito ainda ter o cedro Da sua beleza. Por instante deixo toda vida se aninhar Entre nossos corpos... Mas ao acordar devo de novo ir Ir de encontro ao nada Mas não derramarei mas lágrimas inúteis. Vestirei minha armadura e voltarei a lutar Para sobreviver à terra árida desse mundo real... Autora: Liê Ribeiro/Poetisa.

Por você a luta jamais Termina!

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Eu tenho que chorar por você... Todos os rios da duvida Que permeia minha mente, Meu coração batendo por fé Eu tenho que crer por você Todas as chances De uma vida menos sofrida Não posso dar-lhe todos os bens materiais Mas te darei meu máximo e um pouco mais Da minha vida... Eu me compadeço dos que estão Perdidos entre a realidade e a ilusão... Mas eu tenho que levantar por você Bandeiras que tremulem respeito Aquele momento de compaixão Jamais precisamos de pena Que emudeçam todas as vozes egoístas. Que entendam que o que sai Um dia volta sim... O cami n ho de ida e volta Círculos que o mundo dá Mas eu tenho que correr por você As trilhas do mistério E traduzir o que desejas O respeito por sua diferença Como curar uma alma pura? Como curar um olhar ingênuo? Como curar um sorriso solto? Como curar o grito de aflição Toda escuridão que precisamos vencer... Como curar a dor de existir sem saber o porquê. Como apagar da lembrança, O que sonhei viver

O tempo e as Horas!

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Não busque em mim a fórmula Para uma vida melhor Eu ainda não sou uma pessoa melhor Luto a cada dia Para descobrir a minha razão De estar aqui Erro e assumo minha culpa. Se eu te escolhi, confesso. Que tento lutar a cada dia Para não esmorecer Dizem que a bondade é ingênua E que o esperto ganha o mundo Mas não me parece Vejo pelo tamanho da queda. O compromisso com outro Requer grandeza E eu ainda em minha pequeneza Preciso conquistá-la. Vou consumindo meus momentos Para não deixar o sorriso fugir E alegria de tempos de outrora Não devo ser tão nostálgica, talvez. Mas o que fazer com as horas Que giram sem nos dar Nenhuma chance de para-la Pelos tomar algum folego Nada é igual à ontem Mas não pode ser pior Não pode, lutemos... Autora Liê Ribeiro Mãe do Gabriel/autista. 20/05/2012.
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Levante rapaz O teto branco Nada lhe diz O silencio São palavras de paz A vida brincou com você Fui eu? Será? Poderia escolher? Se eu te visse Por relance que fosse Antes dessa existência. E você estivesse exatamente assim Eu diria me dá senhor, me dá... É meu... A frieza do destino não nos congelou Que importa questionar. Um sorriso perdido em seu rosto Desanuvia minha tristeza Simples como água de um riacho Um dia me disseram Queira mais, tenha mais. Ruas e becos difíceis de atravessar Adoro acordar cedo Adoro respirar o ar da sua existência Saber-te em minha vida Sombras e mistérios Um raio de sol molhado de chuva Levante rapaz à vida nos espera. Autora Liê Ribeiro Mãe do Gabriel/autista

Só o Calor do amor vence o frio do viver!

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Do que tenho medo? Nada pode lhe mascarar Esse frio que chega Joga-me na mais profunda solidão Cadê o sol? O mundo já está tão gelado A chuva que encharca minha alma Eu luto ou me entrego à lassidão? A vida tendo que ser vivida Completo meus afazeres Que ingênua poetisa, a vida é mais. Está longe do seu alcance... Sobrevivente do dia... Chá quente, corpo frio. Mente insana, porque pensas tanto. Nada mudará o tempo, nem as pessoas. Um bom livro, um filme romântico. E as horas vestidas de sombras Fugir ou ficar? Sonhar ou cair na realidade? Vou confessar, Se há alguma forma de crer, Eu me agarrarei nessa probabilidade Mesmo que eu congele, Mesmo que eu me afogue Nos pingos das minhas lágrimas Não desistirei de te alcançar Marujo de mares distantes Soldado solitário  Da sua própria guerra interior. Venceremos... Quem pensou que eu desistiria? Enganou-se, morrerei lutando. Até o ultimo minuto de nossa existência Até o fechar da cortina... Um dia co

Um olhar Puro!

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Esse olhar o que busca? Além da cegueira Que toma conta do mundo Tudo para mim é poesia Mas a vida recheada de falsidade Quer mata-la em nome da realidade Se eu for bom Serei carta fora do baralho Mas me diz? O que você vê que ninguém mais vê? Vemos mas não enxergamos Um passo diante do nosso nariz Só damos valor quando perdemos E tememos ser sinceros Por quê? Se não nos engolem e cospem Às vezes não sei o que faço Saio para respirar, esquecer. Meu corpo todo treme Não é medo... Essa fala desconexa Você quer que eu repita Dialogo de nada dizer é loucura. O que acrescentar? Se tudo que falamos parece cobrança Mas você o que deseja da vida? A vida é que te dá tanta lambada Reduzida  a limitação do pensar Você sorri, eu preciso compreender do que. A felicidade precisa ter motivo, será? A tristeza é tão obvia, vem e nos rouba o dia. Mas você não vive sua vida Você recebe a vida q

O futuro é hoje meu filho!

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Eu componho o descaso Os percalços Ensinaram Como retomar o caminho Nada certo ou errado. O Aprendizado Faltam horas para vencer o dia Tudo fica para amanhã Tudo fica para depois Você acorda sorrindo Eu durmo chorando Coisas da vida... O futuro bate na porta O que podemos esperar? Não devo pensar Não devo sofrer Mas há momentos Que o caminho parece Pedregoso demais Quente e frio Nossos instantes Sempre nos colocam Entre a cruz e a espada Se eu não chorar implodo Se você não sorrir eu morro Então sigamos as setas Que guiam nosso amor Hoje, hoje é o que importa. A felicidade mesmo sendo uma miragem E lá que queremos chegar Vida árida, coração brando, e lá que iremos chegar! Autora Liê Ribeiro Mãe do Gabriel/autista.