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Mostrando postagens de junho, 2012

Poesia da Tarde Fria!

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Calor e frio Dor e odor Algo não está Exatamente no lugar Sem água A secura da vida Limpa a pele Limpa os olhos A tanta beleza Que ainda não vimos Plante afeto Colha a ternura A tanta falta dela Em nossas vidas Flor e espinho A felicidade dói Para quem ainda não a provou Não há silencio sem som Algo ainda porvir Só prova do doce Quem aprendeu a saborear o amargo O valor exato da  existência Não está nas cifras Um pouco de mistério. A lucidez depende da loucura Viajar por tantas terras diferentes O primeiro passo e toda a  caminhada Sem poesia, o que seria da existência? Sem o poeta, como enxergar sem ver? Tantas palavras mágicas Dando significado ao dia... Não faz mal que não compreendas O sentido de toda luta Dentro de cada um Tantos personagens Precisando urgentemente encontrar A chave que os libertara... Autora Liê Ribeiro Poetisa.

Livre para ser Feliz!

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Eles querem que adormeçamos nossa consciência Que não enxerguemos a falsidade mascarada de verdade Da vida cotidiana dessa humanidade Insistem em dizer que dentro de ti não existe nada Um vazio de pensamento, Um vazio de sentimento Uma vida pouco importante para os espertos Mas seu pensar está muito além da nossa compreensão Algo de enigmático e sublime... Seu sentir é como a conquista da lua De longe parece inatingível, Mas quando lá chegamos que magia Ganhamos o universo... Eles querem que desistamos da luta Falsos detentores de suas próprias mentiras cotidianas Quem quer o bem do outro Não se esconde de si mesmo Nem faz da sua pessoa alvo de disputa Os valores distorcidos pela ganância Quanta divida eles contraem Haveremos de pagar cada uma. Como seria para eles fácil tudo se apagar Somente numa vida... O que deixariam para traz? Rostos tristes, pouca saudade. Mas a vida é eterna e nos cobrará

Poema do Encontro!

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Onde eu posso te encontrar? A dimensão exata do pensar... Se eu calar os olhos falam Se eu falar você não entenderá Não sou feliz, nem triste. Aquele dia que tudo parece vazio Outro onde tudo parece mágico Se assim não fosse para que acordar? Todos os momentos, Todas as horas, juro, que valeram. Quem dera guardá-los na memória Se algo nos fugiu, busquemos. Onde mesmo? Acho que dentro de nós O interior do nosso interior Quem se atreverá a mergulhar? Talvez não volte... Nem encontre o que procura. Tudo tão raso hoje em dia Breve como a brisa Pouco como areia Escorrendo por nossas mãos Compromisso requer maturidade Doar-se por inteiro, coragem de poucos... Coisa nenhuma é mais, nada vale a solidão. O diálogo de um só... Se eu não posso me unir à verdade Que eu jamais me renda à mentira do existir Sem princípios e amor... A cura do Mundo a FÉ. Autora Liê Ribeiro Mãe do Ga

O amor!

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Palavras simples Palavras sussurradas Para acalmar Algum motivo para sorrir Milhões para chorar Se o tempo passa Porque não o seguimos? Não podemos parar as horas Mas podemos aninhar Nossa carência em algum colo A origem da natureza Deus não criou primeiro o universo Criou o amor... Não duvide jamais duvide da sua força Poucos provarão do seu sabor Muitos o confundirão com a matéria Muitos passarão sem saboreá-lo Não o procurem na parte externa Ele se refugia em nosso interior. A parte mais oculta Da nossa consciência Outro ser habita Ele precisa desses momentos de fé Ele precisa da vida alicerçada na ternura Se eu me der, não fuja de mim. Nunca mais fuja de si mesmo Mesmo sem me ver, eu sempre estarei aqui... O Amor! Autora Liê Ribeiro Mãe do Gabriel/autista. 15/06/2012

Poema para Florbela Espanca!

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Quem me dera Florbela Carregar nas linhas tortas Dos meus poemas Uma ínfima intimidade Com suas inspirações Leio-a, como quem busca. Alguma conspiração de poemas Calço-me de humildade Diante de tanta beleza.   Dolorida, sofrida e valente. Aos olhos do mundo Já fomos esquecidos E se eu unisse nossos pensamentos? Não encontraria nenhuma logica Perco-me entre as palavras Você se encontrava nelas Confundo-me aos meus sentimentos Você se escondia deles... Lua de prata distante Se há algum motivo Para existir. Seria para ler-te dentro da minha alma... Autora Liê Ribeiro Paz   e luz..

Em Busca da Luz!

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Em Busca da Luz! Quando todas as portas se fechavam Você abria uma fresta em seu autismo Quando tudo parecia irremediavelmente triste Você me fazia sorrir... Não foi fácil, nada nos foi dado de presente. Conquistas e conquistas... Tanto ainda por seguir Às vezes me assusto De onde nós viemos mesmo? Qual o caminho? O mais estreito? O largo nos fez perder o rumo Todas as possibilidades de derrota, vencemos. Não temos nada que se possa dizer de valor Mas nos temos assim 24 horas E se for pouco, fazemos horas extras. A vida não nos poupou e nenhum momento O alimento do corpo, poucas coisas nós precisamos. O alimento da alma, o amor, somente o amor. Quem se priva dele, adoece do espirito. Vaga por trevas sem nenhuma alegria. O amor liberta nossas almas presas na matéria O amor nos dá asas para voar além da realidade. Mas não o amor escravo, onde tudo pode. Não o amor su

O que vejo em teu olhar?

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As pessoas pensam Que você não olha nos olhos Intencionalmente. Mas não entendem Que você olha além do olhar Você atravessa nossa visão torta E tenta compreender nossa alma Por quê? Porque eles não percebem Que há tantos sentimentos Guardados dentro do seu olhar A transparência que nos choca. O que querem afinal? Retalhos de alguém Remendos de ser? Você é integro e inteiro Só não tem olhos maldosos Só não tem malicia E não espera nada da vida A não ser estar vivo. De todas as mazelas Eu tento protege-lo Tento, tento, todo dia. E a energia gasta E a vida embrulhada para presente Às vezes parece de grego. Vivemos num mundo sem noção A liberdade é para denegrir o outro E morrer de rir E toda burra liberdade Perdeu a humanidade, é o fim da linha. Vamos remediando o tempo Vamos vencendo as horas E o que eu vejo em teu lindo olhar A visão de Deus... Será pretensão? Não sei

A felicidade não se pode Fingir!

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  A felicidade não é algo Que podemos fingir sentir. Tudo é revelado no olhar As perspectivas que às vezes Parece uma miragem. Esses detalhes que de ti nunca fogem A mim falta juntar todas as peças Desse quebra cabeça do seu viver Mas sou inquietantemente incoerente Porque não desejo mudar-te Aninhar-me mansamente no seu jeito. A bagunça da minha vida Você tenta organizar Um professor pacientemente Ousando me ensinar Que nada tem mais valor Do que esses instantes de paz Que duramente tentamos conquistar A! Esses dias de perduro São lições difíceis de assimilar Nada é definitivamente a mesma coisa Cada dia algo novo, Cada dia uma dor nova. E a esperança que se veste de Rainha E nós pobres súditos, implorando sua atenção. A vida nas mãos de poucas pessoas Que ao primeiro afundar do barco Como ratos são os primeiros a fugir   Mas nosso destino, rapaz. Ninguém pode reescrever A não se