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Mostrando postagens de dezembro, 2012

Poema de Ano Novo!

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          Vida cansada Precisamos renovar a alegria Onde ela mora? Ano novo   Sol e chuva Tantas expectativas Todas guardadas Para todos os anos Que já nascem velhos Os milenios. Passam as horas O relógio do tempo Jamais esperou nossa vontade Quem dera parar naquele melhor momento. E o céu escurece A chuva vem para lavar o ano Talvez das incoerências Para que encharcar a cara. Prefiro a lucidez do pensar Refletir e amar Para que correr da vida Se por mais que tentamos Sempre perdemos nossos passos Em algum caminho... Então bebo de uma tênue esperança Numa taça de suco... Como das sementes de romã Para a desejada prosperidade Gostaria que fosse primeiro da alma em evolução. Da verdadeira felicidade Que não se veste de branco Nem de azul, nem a encontramos na matéria. Mas um dia aprenderemos Que o verdadeiro ano novo, Nasce primeiro dentro de nós A tal reforma intima que precisamos fazer. Sentimentos velhos jogados ao ma

Calço os meus passos!

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Manhã chegando! Abrindo as janelas Fechando o aforismo Para tudo que não me completa A poesia me acorda O silêncio varre a dor O café, E o dom de pensar Sonhar, às vezes acordada. O que me diferencia do mundo No fundo não sei... Ainda busco respostas Ainda sinto prazer Ainda calço meus passos Que são  meus e demais ninguém Ninguém os mudará Pelo sabor do momento Sangram alguns caminhos Pois não acredito em meia vitória... Não quero que me acompanhem A poesia é solitária Cabe somente em mim senti-la Minha alma criança Meu corpo envelhecido O saber não nasce das horas Vem da vida quiçá bem vivida. Autora Liê Ribeiro Poetisa amadora. Mãe do Gabriel/autista. 29/12/2012

Viver e aprender!

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Entre a realidade dos falsos Prefiro a verdade dos justos Jamais acaba o trabalho É constante a luta Mas no momento de descanso Nada a pensar... Nada a conjecturar A leitura do silencio. Que pulem os tolos Que repousem os virtuosos Carrego minha consciência Nem maliciosa, nem pura. Altos e baixos É duro o aprender Mas é constante O instante de luz Que a escuridão teme. Não me apego a gloria do momento. Prefiro a lição do tempo. Autora Liê Ribeiro Poetisa amadora. 28/12/2012

Só amor vale a pena!

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Devo me ausentar Trancar-me a sete chaves Romper a solidão Colher flores imaginárias E te entregar Antes e depois... Durante uma viagem até as estrelas A poesia sempre se reinventa E adora trazer esse aroma de paz Que precisamos tanto provar A correria da vida Deixar lá fora O mundo? Parou não é mesmo? Deixa voltar aos poucos As horas teimosas que insistem Em passar Para que? O instante feliz, Vale toda uma existência de dor Esse é todo aprendizado Que o amor traz... Se ele pode vestir nossa nudez Se ele pode despir todo nosso medo Valeu, valerá amar, amar, O sempre que dura um minuto... Autora Liê Ribeiro Poetisa amadora... 23/12/2012

A Poesia minha Herança!

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Tenho esquecido Que a palavra me comp õ e Que as linhas me definem E todas as retóricas S ã o vazias se n ã o tocam a alma... As tragédias s ã o a falta de emo çã o Aquela que o ser releva Que o cora çã o perdoa Que o amor resgata Tenho percebido tantos espa ç os vazios Para um contato maior Para um sentido de humanidade Que falta em nossos atos... N ã o quero quantidade Excessos me entediam Excesso de arrog â ncia Excesso de saber sem amor Do que nos valerá mais adiante Quando na aquiescência de nossas vidas Percebermos que muitos ficaram pelo caminho... E a solid ã o será nossa melhor amiga Chegamos sem nada ao mundo Nada levaremos Que pena se n ã o deixarmos Pelo menos alguma recorda çã o!   Autora Liê Ribeiro Poetisa amadora. M ã e do Gabriel/autista. 17/12/2012

A perfeição da diferença!

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      Já corri por tantas estradas pedregosas Feri meus pés Essa trajetória única Calejei minhas   mãos Na labuta diária... Derramei todas as lágrimas Que alguém pode chorar Enxuguei muitos prantos Achamo-nos quando nos perdemos Releve minhas incoerências Você não é culpado de coisa alguma O amor que venceu a distancia Rompendo todas as barreiras Impostas pelo destino... Nenhuma exigência para ser o que não se é? E buscar incessantemente a tal felicidade Que acolhe sem exigir retorno... Pois simplesmente o arranjo vem dentro O moldar as formas sem machucá-las... A corda que se rompe O voo em queda livre No abismo do autismo E percebers-e plainando Entre a razão e o coração Engana-se a filosofia Não há mistério que não se descubra Quando deixamos o amor nos guiar Mas se ainda insistimos Em querer transformar querela Em um retalho mal ajambrado... Do que imaginamos ser normal

Poema do dia 04/12/2012

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    O mundo pode devorar nossas credibilidades Mas sempre haverá em algum lugar Dentro de nós A   esperança Vindo despertar nossa consciência. Não há rancores Para quem sempre acreditou na verdade. Prima irmã de toda batalha Vago a imaginar Que mesmo na aquiescência de toda lida A conjuntura das falácias Só engradecem a vitória... A palavra seduz O encalço da justiça Tantas lágrimas derramadas Por olhos outrora sem horizonte... Onde estava você? Que te procurei em mim Na dessemelhança de nossas aparências Toda lucidez se veste de gotas de loucura! Avoa pensamento, Sorria lágrima Os autistas saem do sóton E andam por toda liberdade Que deve existir pelo respeito. Ainda não acabou o combate... Será que temos  um resto de energia? Tantos sonhos perdidos em noites sem dormir Quem sonha com tanta realidade açoitando os dias. Mas o sonho veio acordado Não é o fim, nem o meio é começo