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Mostrando postagens de fevereiro, 2014

Vidas Ao Vento!

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Eu volto aqui depois. Eu reescrevo trechos De capítulos inacabados A vida é sempre incompleta Jamais se inicia na concepção Jamais termina com a morte Alguns veem e vão como o vento A brisa e o furacão Outros permanecem, mas não estão. Eis a incoerência da vida. Às vezes transcende ao conhecimento Briga da emoção e da razão. A voracidade das bocas famintas O alimento da alma, o amor. Perdido em busca de um coração. Que o sinta sem medo... Vidas ao vento. Quem a sobrará de volta ao mundo? Quem a preservará do egoísmo De uma bala perdida? Dói-me de mais o peso da vida Em meus ombros cansados O fardo leve às vezes parece tonelada Mas se há onde podemos nos apegar Mesmo nos altos e baixos A fé que não depende nós Nós é que dependemos da fé para seguir. Vidas ao vento! Autora Liê Ribeiro Mãe do Gabriel/autista. 27/02/2014

Humano X Ser.

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Antes eu não ligava Ou ligava mais não doía tanto Parecia que todas as coisas Boas ou ruins Faziam parte desse cotidiano Coletivo e cruel do dia a dia Às vezes a gente parece humana Por fora Mas por dentro se torna uma rocha Pensando que assim não sofrerá. Às vezes o que vemos Parece distante da nossa realidade Mas na verdade mora tão perto Nos cerca a cada esquina A linha tênue que separa A deficiência de uma breve normalidade... Aprendi com a vida Que qualquer sofrimento Fere-me como faca afiada Alguém jogado nos becos e ao relento Um animal sofrido e largado A própria sorte. A perda da consciência Que fazemos parte de uma comunidade mundial Todos os seres partem de uma criação e o principio Tantas lacunas a serem preenchidas Tantos sonhos para serem divididos A esperança que espera pela humanidade Realmente humana... A morte