Poema da Noite.
Não se forja a força
Quando a força nos falta
Não se diz por conveniência
Aquilo que não sente mais.
Uns podem enriquecer
Uns podem mendigar
A felicidade não esta na riqueza
A infelicidade mora dentro da miséria.
Mas a miséria humana
Aquela que corrói as entranhas
E vence o lado humano que carregamos.
Essa dor não é de hoje.
E alegria de ontem parece empoeirada
Enlameada pelas lágrimas escondidas.
Sigo os mesmos passos
Olho pra traz e a vida apagou
Os que já foram dados.
Temo pelo futuro,
Mas vou sobrevivendo ao presente.
Se eu vivo, é por ainda carregar em mim.
A poesia
Alguma inspiração mesmo que dolorida
Um dia que ela for embora,
Irei também com certeza.
Autora
Liê Ribeiro
Mãe do Gabriel/autista
06/11/2014.
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