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Mostrando postagens de janeiro, 2015
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Queres um nome para esse poema rebuscado Queres a realidade em versos suaves Não posso dar-te nesse instante A vida é cruel para os desatentos Há no poeta a dor e o sufrágio do existir. E eles se relacionam perfeitamente Mesmo com toda alegria artificial Há no mundo um desalento coletivo. Queres meu sorriso Por tanto guarde-os em sua memória A qualquer momento uma lágrima e o cobrirá. Mesmo que tudo se acabe... Acredite na eternidade do bem vencendo o mal. Queres mudar esse estado de pesares Leia as estrelas Contemple a lua Traduza o por do sol no horizonte. Sossegue seu pensar, somente sinta... Quando sentimos a vida nas pequenas coisas, nas nuanças de cada manhã... Teremos uma razão para não sofrer tanto. Queres um nome para esse poema Dê você, eu espero! Autora Liê Ribeiro mãe do Gabriel/autista 31/01/2015

Poema da Noite

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Não esperava que tudo fosse fácil nascer já  é uma luta. Sobreviver quase um  milagre Mas posso contar os passos que dei e parece que gastei o mesmo chão sem sair do lugar. Tantas aspirações... Onde eu queria ir? Onde meu amor estivesse O mar e o rio me jogar na vida parece um passo para o abismo A poesia me da asas mas  realidade quer por tudo corta-las. Não quero nada demais, nem menos Algo que pudesse seguir seu curso Sem tantas armadilhas para desarmar. Não há uma folga se quer dia a dia, parece um século vivido o corpo cansa, a criança cresce envelhece e  somente queria carregar os velhos sonhos para que não morresse jamais a esperança A alegria roubando as lágrimas da tristeza E fazendo dela um oceano de possibilidades. O poeta sempre se engana é sua alma cigana... Autora Liê Ribeiro mãe do Gabriel/autista 18/01/2015