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Mostrando postagens de fevereiro, 2013

Duo Poema!

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O que eu quero? A água na secura da vida O continuo É o repentino saber Que o eterno é finito O que é   amor verdadeiro? Útil e desagradável Não quero pedras Mas não vejo flores Nessa terra árida. Morre a utopia Perpetua-se à lógica Freud não   explica Como reencontrar a alegria! O que sou é tão apoucado Diante do que desejo O passo e o caminho Um vai para um lado O outro para qualquer lugar O que dói é o que ensina A luta jamais termina É continua... Nessa roda da vida A fala e ouvido Dou-lhe a chance A loucura necessária Para se conhecer verdadeiramente. A mente; mente. O coração endurece Nessa arena do cotidiano Passo para frente o problema Tenho mais o que resolver. No divã usado por todos Nem limpo, nem frio. Vou contar meias mentiras E nenhuma verdade. Mas por favor, Mostre-me a cura de uma alma Que jamais se sentiu parte de coisa

O Jogo da Vida!

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    Esse rodamoinho Que me toma Sem me dar a chance De correr Ou me agarrar A mais tênue possibilidade De me proteger. Não há refugio Para quem se joga na vida A casa Vestida de silêncio A vida tomada de vazios Que nada pode preencher Multidões solitárias Vagam como zumbis Pelos becos E a chuva não varre a solidão Nem ao menos á lágrima A dor alivia... Pode ser o dia Pode ser aquele momento de reflexão. Quanta falta faz a poesia O romance A noite estrelada na minha janela Tudo enquadrado na grade que me prende Mas cuidado Uma bala pode atravessar teu cérebro Romper teu sonho Abater-te como uma presa fácil Deixe os chinelos na porta Deixe um livro na estante. Deixe um poema ao vento Deixe uma confissão Jogada ao mar... Não tema sentir-se pequeno Diante desse universo Pois a grandeza de um ser Não se mede pela visão da sociedade A nobreza não mora no hum