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Mostrando postagens de maio, 2011

Um dia de Frio!

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Hoje eu lembrei nitidamente Da minha adolescência Como não ter nostalgia Nessa sociedade fria e apressada. Hoje eu quase chorei Saudade de pessoas e fatos De imagens e musicas Rostos e formas... Nossa hoje eu quase Abri meu baú de fotos Quase li cartas amareladas Lembrei coisas Que já havia esquecido E pessoas que esperam Algo de mim... Eu que de mim às vezes fujo Hoje o frio quebrou minhas resistências Não gosto da solidão do frio Não gosto do seu sabor de iceberg. Chá quente, corpo frio. Alma quente, pele fria. Hoje eu quase dancei Para minha tristeza. Vamos caminhando E tantos que ficaram pela estrada Não podiam ficar Pessoas tão importantes Não podiam nos abandonar Que direito tenho de reclamar A regra é para todos Mas hoje eu estou Naquele dia de individualidade Para mim poderia ser diferente. Passos, quantos caminhos perseguidos. Queria descansar minha mente Em alguma leitura romântica Cavaleiros e cavalgadas Amores recheados de

A minha fé!

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Para cada pedra, uma flor Perante  Deus Ninguém é diferente Seu amor é universal. Para cada dor, um amor Incondicional de mãe... Se há uma luz Lá no fim do túnel Eu irei buscar... Há um ser especial Sem forma, sem rosto Pura essência... Que me segue dia e noite Esse ser se veste de minha pele Esse ser se aninha em meu corpo Ampara-me sem eu pedir Esse ser não é visível Nem precisa... Esse ser não precisa da minha fé Nem que eu acredite que ele exista. Mente quem diz essa bobagem Pois esse ser me ama Somente por me amar Sem dogmas, Sem templos Sem discursos alongados A! Como eu preciso Desse acolhimento Minha pessoa avoada Que não precisa ser salva de nada Mas precisa ser amada Sem cobranças inúteis Esse amor desprendido Do pai por seu filho. Preciso desse amor pai. Pois somente o amor me resgatará Do vazio das palavras Que se repetem, sem me alcançar. Só amor me colocará

Eu fui do céu ao inferno...

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Eu fui do céu ao inferno Para compreender Que meus passos Muitas vezes apressados Não te alcançariam. Eu fui fundo em minhas dores Para cavar lá Alguma esperança De vencer a mim mesma Para chegar até onde você se encontrava O que eu encontrei? Alguém amedrontado Alguém profundamente inocente Pronto para estender as mãos Pronto para doar seus sentimentos Mas ainda longe da minha perspectiva Minha visão torta. Queria alguém que não existia Teria que aceitar aquela pessoa Incoerente, inconsistente Inquieto, e cheio de rituais Mundo e formas Quando olho para trás Vejo um cansaço em nossos passos. Vejo um caminhar Muitas vezes sozinha Outras com você ao lado Mas não presente... Longe numa estrada distante Mas no deserto da nossa existência Eu não desistia Via sempre um oasis a frente Sede de viver, sede de ter Nem que fosse somente um pedacinho Um cantinho do seu olhar Algo a que me apeg

O pensar e a Poesia!

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Eu tenho uma preguiça De vozes repetitivas Não dou conta da matéria Como consertar o meu interior? Não posso recomeçar do ontem Não posso apagar meus vestígios Deixei-os todos pelo caminho Papeis e histórias, vida, poesia. Não sei seu nome Mas conheço sua sombra Quando viras ao meu encontro? Espero na mesma varanda de outrora. A vida é uma leitura E muitas vezes esquecemos Der ler nas entrelinhas sua mensagem. Tudo principia da hipótese Do nada e do acaso. O vazio a ser preenchido Qual o acaso nasceu o amor? Qual o acaso nasceu o gozo? Do acaso o prazer e a dor... O mal e a bondade numa luta feroz. E esse sentimento de eternidade Quem virá para fechar a porta do mundo? Eu vivo para o pensamento O pensar vive para o meu refletir Uma sinfonia de silêncios Busco em minha alma inquieta Não consigo... Um pingo é o mar bravio dentro de mim... Um olhar frio é um iceberg a me congelar. A palavra mal intenc

Poema de reconhecimento!

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Daremos um tempo Entre o ontem e o hoje São segundos perdidos Em busca da perfeição Se a graça está... Em não encontrá-la na matéria. Divina ela se esconde Por detrás das nuvens. Em algum lugar desprendido Dessa nossa vida comum. Então não devemos querer O que não somos, do outro... A falha é o mapa Para humildade... Eu falho e você falha, todos falham E todos nós aprendemos... Dizem ser burrice acreditar na alma No mundo além da terra Mas quando sonhamos Numa viagem de ida e de volta Quantas galáxias nós visitamos? Quantas coisas nós aprendemos Aprendi a te encontrar Entre tantos seres desconhecidos Reconheci seu rosto, seu olhar Sua diferença... Despertei da realidade. E já sabia que mistério me envolveria. Flores e espinhos... Se fosse somente para ter as pétalas Porque sangra arrancar de dentro Todos os espinhos da descrença. Vou te confessar Que o discurso intelectualizado demais

Alto pensamento!

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Estou tão longe... Num espaço Qualquer dentro de mim Não sei se quero voltar... Não procuro subjetividades Nem vontades coletivas Não sou normal... A normalidade é uma janela embaçada. Falta jurisprudência Sobre mim mesma Sou do tempo, do vento Do mar bravio Sou nada, ninguém e nada. Há tão pouco de mim mesma em mim. Há tão pouco das pessoas nelas mesmas. E há tantos que se acham tudo... Imprudência dos seres humanos. Dar valor ao pouco valor Que se tem de verdade. Pobres seres perdidos Enfeitiçados pela superficialidade Das formas, da matéria. Do rápido, do imediato. Prefiro, A sublimidade da ternura... Essa sim tem peso de ouro Guardada cuidadosamente No cofre de um coração valente O segredo é tão simples Poucos caracteres, universal sentimento Que deveria vencer todas as mazelas Reaver todos os conceitos... Vestir todos os seres Alimentar todas as bocas Aceitar todas as diferenças. Enxugar todas as lágrimas Limpar todas as mágoas Curar todas as almas solitárias. O segre

Oi é seu código!

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Oi é seu código! Você não sabe Quantos leões Eu tenho que enfrentar Para vencer Minhas próprias imperfeições E doar a ti algo melhor do que sou. Coração condenado a amar. E amo... Amo sua pessoa esquisita Seu sorriso teimoso Seu modo operante De me levar na maresia Quando uma tempestade Está para cair em minha cabeça. Você às vezes abusa do seu autismo E eu me enervo... Pois sei que há limites Até para esse  ser estranho que você é. E cheio de rituais... Às vezes cansativos. Oi. É seu código. Se eu respondo Tudo bem entre nós Se eu disfarço e me nego Você me procura a todo o momento. Oi... Tudo bem? E lá vou eu a me render a sua insistência De estar de bem comigo Mesmo às vezes magoada com a situação. Oi. Tudo bem? Mais ou menos Às vezes sou eu que estou normal demais, Para o dia... Mais ou menos Palavras estrangeiras para seu entendimento O que é mais? o que é menos? Voc