Alto pensamento!





Estou tão longe...
Num espaço

Qualquer dentro de mim
Não sei se quero voltar...
Não procuro subjetividades
Nem vontades coletivas
Não sou normal...
A normalidade é uma janela embaçada.

Falta jurisprudência
Sobre mim mesma
Sou do tempo, do vento
Do mar bravio
Sou nada, ninguém e nada.
Há tão pouco de mim mesma em mim.
Há tão pouco das pessoas nelas mesmas.

E há tantos que se acham tudo...
Imprudência dos seres humanos.
Dar valor ao pouco valor
Que se tem de verdade.

Pobres seres perdidos
Enfeitiçados pela superficialidade
Das formas, da matéria.
Do rápido, do imediato.

Prefiro,
A sublimidade da ternura...
Essa sim tem peso de ouro
Guardada cuidadosamente
No cofre de um coração valente

O segredo é tão simples
Poucos caracteres, universal sentimento
Que deveria vencer todas as mazelas
Reaver todos os conceitos...
Vestir todos os seres
Alimentar todas as bocas
Aceitar todas as diferenças.

Enxugar todas as lágrimas
Limpar todas as mágoas
Curar todas as almas solitárias.
O segredo? Amor, amor, amor...

Autora
Liê Ribeiro
Paz e luz.

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