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Mostrando postagens de maio, 2009
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É noite e eu nem reparei as estrelas... Um frio de pele, e uma febre leve... É noite é o brilho dos astros se apagou... Sem espectadores ele se refugia... Nuvens á cobrem... Vivemos pela matéria... Quatro paredes e o mundo reduzido... Meço os passos, milhões sem sair do lugar... Luto, e nem ao menos percebo O verdadeiro ganho disso tudo... A poesia poderia ser mais incisiva As orquídeas nos jardins... Procuro. Os rios que cortam a secura da terra... São poucas as linhas aqui escritas... Mas são os meus sentimentos. Quem me acusa pouco me conhece. Quem me conhece, nunca me viu... Sou essas linhas, sou incoerente, Sinto-me inconsistente em tudo que vivo Mas vejo um arco Iris, nesse céu cinzento Vejo o sol amando a lua... Sinto cada frase, como se fosse minha, Mesmo não sendo, delírio! Autora Liê Ribeiro Paz e luz
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Vamos lá... Quem disse que você está derrotada... Vamos lá. Essa dor é um alerta... Desperta... Esse caminho sem flores... Essa terra árida... A forçara á caminhar um pouco mais... Quem se importa? Segue... Os passos estão em seus pés... Siga... O tempo nunca pára... Nunca. Segue sempre o seu curso... Na medida dos séculos contatos... Vamos lá... Quem te disse que seria fácil... Há vidas por vencer... Há lógicas por perseguir... Há sonhos ainda não sonhados... Um coração maltratado, a espera Da paz de um amor finalmente dividido Fatias de aspirações que se casam. Nenhum objetivo deveria ser concreto O sentir é sempre abstrato... Na incoerência das palavras... Há sempre algo por dizer... Ficou o passado, colado no ontem Vem o futuro, cravado em nossa trajetória E toda dor é válida, e toda luta é edificante Nunca devemos abaixar a guarda... E para boca seca, toda água... E para continuar, apenas a estrada, vamos lá... Autora Liê Ribeiro Paz e luz
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O mundo a beira de uma guerra nuclear... E ainda se faz da vida uma canoa furada Aonde quem não souber nadar Por certo se afogará... Quando? Todas as coisas pequenas Serão grandes dentro dos nossos corações... E a dor que sentimos agora Passará, voará, pousará em outra ilha... Quando essa solidão capitalista Dará lugar á uma comunhão de mãos... Que se apertam e se unem... Para vencer os obstáculos... Quando o ideal de um apenas ? Será o sonho de muitos, que querem amar... Quando entenderemos que somos aprendizes Nesse mundo subjetivo, coletivo... Mas sem nenhum altruísmo visível... Há bondade decerto... Mas porque ela não cabe nessa lida diária... De cada um, de cada ser, de cada manhã... Porque vivemos a expectativa de uma bala Rompendo nossa consciência? Porque não nos sentimos seguros e felizes... Momentos que passam como nuvem no céu... E ser realista é compor a dor como definitiva... Mas o sorriso quer nascer... A Fé não pode ser vencida... Nem no campo de batalha, Nem numa esquin
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Eu pensei em gritar Espernear... Falar mal Imaginar o quanto ser humano é falho... E a graça é denegrir... Rir da fraqueza alheia... Que pena... Nada demais... Fazer piada da limitação do outro Nada demais, fingir que sentiu muito... Eu pensei, talvez se eu não tivesse você Também riria, acharia graça dessa tosca comédia Mas nem posso imaginar Se eu seria tão cretina a esse ponto... O respeito se aprende na infância... O preconceito se adquire com convivência distorcida De uma sociedade doente... Nada demais falar de autismo, afinal é uma doença... Como se por dentro da doença Você não existisse... Não sentisse, fosse de Gelo... Quanta intolerância e hipocrisia... A! Querido Shakespeare... A sua tragicomédia, ou seu drama do amor proibido... Faz falta nessa sociedade fria, e sem amor... Aonde o engraçado e rebaixar o outro a ínfima situação... Que pena meu filho, me perdoa... É na sociedade que eu te coloquei... É essa sociedade que eu queria que te acolhesse Quando a mãe partisse... E
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Tenho em mim todas as horas Não necessito fugir Já compassiva a vida Entrego-me a solidão... O silencio É a cura do meu pensar... Para que buscar horizontes? Se minha vista é tão curta... Ofusca-me a falta de humanidade Que mesmo em mim às vezes foge... Mas somos fragmentos do que já fomos... E nada pode curar um coração dolorido Apenas o tempo assenta todas as poeiras E a dor que era insuportável ontem Hoje dói em gotas... Ninguém e nada é definitivo Apenas o amor concerta uma alma arredia E o que dura em nós, é passageiro no outro O que cabe em nós não caiu bem ao outro... Às vezes somos racionais, outros vezes loucos... Às vezes o que sentimos não é lógico... O que parece uma brisa a outrem Em nós uma violenta tempestade Que bate como as ondas no rochedo... Às vezes é difícil viver, Outras vezes é tão saborosa... Nessa incoerência que povoa nosso interior Nada é infinitamente feliz... Mas a dor é provisória Como a vida é passageira... E o mundo sua estação... Mas a culpa, sim é noss
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Tudo a mesma coisa O mesmo, qualquer um Cada um, nenhum, todos... Tudo a mesma coisa Na media em geral... Para mim tanto faz... Um por um Todos juntos, como um todo Tenho mil e uma coisas para fazer Queria descansar a dor... Repousar o pensar, curar a ferida. Tudo a mesma coisa, Nunca se pode saber Quando devemos parar Quando devemos seguir... Enquanto tudo acontece... Eu espero pelo sabor da paz O amanhã, quem sabe O porvir que venha... Tempestades ou calmaria Será o meu merecimento... Mas tudo é a mesma coisa Cada um por si... Ninguém por nós... E todos os livros O que eu aprecio, pereceu Amarelou, findou, ficou no passado... Todos levam vantagem sobre mim. Do que falarei? Afinal... Em primeiro lugar está outro... O que me resta, migalhas vividas... Mas se querem me julgar, Por favor, um de cada vez, após o outro... O que devo? Hei de pagar... Carrego meus monstros, somente... Não preciso de juízes, afinal... Todos e tudo a mesma coisa, Até mesmo eu! Autora Liê Ribeiro Paz e luz...
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Dia a dia... Eu sinto falta Daquela manhã quieta Daquela fala mansa De um olhar a me buscar... Dia a dia... Sua ansiedade me cansa Sua forma excêntrica me afronta Lógico, não há lógica nessa sua fala Lês o que não entendes... Nem interpretas o que vês... Dia a dia Passam as horas E nem ao menos sabes que horas são... A vida envelhece E você essa eterna criança... Para quem lutamos? Para onde caminharemos, nossos pés cansados... A felicidade tão almejada, Está além da nossa compreensão materialista. Dia a dia Nessa expectativa falsa De que tudo é reversível... Temível, plausível, está nas coisas Pelas bordas, pela fala, pela cura... Mas há um amor que nos guia... Esse escondido em seu olhar... Esse guardado em seu coração... Esse que nos impulsiona a continuar... Mas há dias que a dor dói mais... Entenda, há dias que o peso do dia parece Uma tonelada em nossas costas frágeis... Há dias que um descanso do pensar e do agir Poderia poupar-nos... Dia a Dia que se tornam meses e anos... Que
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PIease, not Again Pensei em todas as possibilidades Reavaliei todas as normas formais Alguma justificativa para a dor... Encontrei frases jogadas em minha mente Please, not again... Porque em inglês I don´t Know... Mas há algo de sutil Nas alamedas do meu sentir... Reflexos e sombras de um passado vivido... Não posso colocar limites... A frase é forte, Talvez a sorte me sorria... E a tarde é fria, e a manhã foi chuvosa E a Noite misteriosa vem chegando But please, survive... Preciso reencontrar caminhos... Desviar de trilhas, Caí na armadilha do destino... Vou assim vagando... Mas que conversa fiada Você mal sabe inglês... Mas o que são esses flashes? Sou estrangeira na minha própria casa Que língua ferina... Enquadra os verbos, Alinha o sujeito Não acredita em predicativos Eu estou longe da perfeição Somente o sentir me conduz... Com S ou Z... Que o digam os léxicos... That is My way... Eu vou apenas sentindo Que nesse meu interior poético Eu misturo as palavras num caldeirão... Mas j
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Eu preciso andar Calçar a sandália da caminhada Seguir.... Como se nada pudesse me impedir... Há em mim algo no que acreditar, Esse tempo, Velho companheiro Do meu destino Convoca-me a dar todos os passos Que meus pés conseguirem dar... E na rima do meu coração, emoção, doação A ti dedico todo meu amor... Guardado em sigilo... Pois a ninguém Pertencem nossas consciências Que pena, que toda vida é tão pouca... Pois há no amor um sentir de eternidade... Maldade, ficar sem ver-te, Há no meu olhar um buscar constante Dói-me a tua ausência.. Essa relutância em ser belo... Buscando-o nas coisas mais simples... Nos momentos mais sutis... Nada dura para sempre... E o sempre parece ontem.... Hoje, a rua vazia, o silencio da solidão! E na reforma da casa, Esquecemos nossa reforma intima... Pintar de cores esse nosso dia cinza... Fingir que o sorriso é sincero E chorar num canto qualquer. Mas para cada latejar da dor... Em nossos pés cansados... Vamos, na caminhada... Talvez um dia descanse... Es
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O que vês pela janela? O que buscas em cada amanhecer? Garota, o tempo passou... Trouxe-lhe um bocado de coragem E algumas marcas indeléveis... Na vida há algumas frestas indiscretas.... Por onde de vez em quando o sol passa... Há um amanhecer sem graça e com chuva... Há madrugadas mágicas onde tudo se encaixa... Literalmente... O que lês nas entrelinhas? Sim o poeta ama por todos os poros E a poesia nasce como uma nascente de rio... Sim o poeta sofre como Jesus na Cruz... Sem a pretensão de ser santo... Deleta essa parte... O poeta é muito pretensioso.. Mas no que acreditas quando rezas? Numa força maior que nos manipula? Ou nessa energia cósmica que nos ama... A! O poeta adora o sentir, o amar, o perdoar A cumplicidade do amor com a divindade! Mas no que mesmo havíamos discutido? Não importa, Vou buscar-te nas profundezas do meu ser Jamais a esquecerei... Plantarei jardins, Construirei castelos, Nem que seja de areia Não importa, Teremos o que relembrar... Cigana, o que vês nas linha
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Poesia dos cânticos, Das rodas de fogo... Das mortalhas, Das bocas desvairadas Resgata-me da maledicência. Poesia dos tolos E românticos Mostra-me algum caminho Que não seja apenas de pedra... As noites com suas estrelas Com sua lua namoradeira... Com seus pirilampos... Com seus mistérios de mar... A! poesia dos indolentes Dos amantes, e das amadas... Carrega-me em teu ventre Para que eu nasça de novo... Para que eu não sofra de tédio... Para que eu prove do amor... Não tão breve, nem vacilante. Por toda eternidade, sem pecado. Pois amor bem amado nunca peca. Errante, que eu aporte em teu porto. Que eu te reconheça entre tantos rostos Que mesmo na sombra dos dias Eu nunca te perca de vista... Minha amada, minha amante, POESIA! Autora Liê Ribeiro Paz e luz...
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Eu me nego a acreditar Que na escola da vida O meu filho não poderá retornar Que não haverá para ele Uma nova chance de viver... De reaprender... De admirar as noites e suas estrelas... De amar, e sofrer por esse amor. De cantar nas madrugadas De ouvir os pássaros na soleira. De imaginar o mundo a sua volta... De questionar os porquês... E chorar por sentir Seu coração bater descompassado. Os materialistas podem me acusar de tola... Podem achar que quero apenas justificar Minhas próprias limitações... Mas essa convicção é tão profunda em mim. Que às vezes me pego a sonhar... Eu me nego a acreditar Que a vida do meu filho se resume Num capitulo apenas... Um começo, sem um meio. E um fim melancólico... Há em mim uma fé De várias vidas... Esse acreditar no futuro... Num caminho de Almas mágicas... E na matéria que findará Para o espírito se libertar... Habita em mim essa esperança Que me faz levantar todos os dias... Que me faz carregar as pedras da realidade De pairar nas brumas do imagi
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A criança A menina cheia de bonecas. A mulher E a maternidade Já impregnada Em sua genética. Pronto, A vida em ciclos A vida reduzida A vida resumida Em noites e noites. Velando Aquele ser pequeno... Mas a mãe Quer olhar para dentro... Foi do amor concebido? Foi de um sonho... Ou foi aquele acidente De uma noite carente... De um desejo Que poderia não ser compartilhado O dever de zelar... E rever todos os objetivos... Mãe, palavra sagrada. Amada ou não... Nela toda a responsabilidade De uma humanidade, Dividida, consumida pela indiferença... Aquele mundo que cresce Em seu ventre.... A roda do tempo... Porque tanta semelhança? Porque a dor parece insuportável E a felicidade temporária... Toda mãe cheia de graça Toda mãe conselheira Toda mãe parte, Toda mãe envelhece... E o seu manto E o pesar Pelo filho que crescerá Saíra dos seus braços E partirá para o mundo... Mas meu filho Não tem preferências No seu mundo tão particular Terá em mim o seu porto seguro... E nesse campo minado Que é o
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A fala mansa O sussurro dos ventos A mansuetude do pensar... Passou a sensação de medo. E a ferida é cálida A dor que insisti em doer Remoer o passado é regredir Prefiro as horas presentes... Ausente, parto de mim... Vou me distanciar Para me enxergar Água turva do olhar... A lágrima que teima em cair... Limpar as mazelas internas Requer cuidado extremo... Cada parte a metade De uma vida inteira e passageira... Atino que o discurso... É ilógico, Colo os pedaços da carta A letra é minha... Confesso que não há sentido Mas quem irá negar Que precisamos da loucura Para nos curar da realidade mortal... Mas como tudo não é definitivo No imperativo do imperfeito Objeto concreto do futuro Visto o manto da solidão E vou dormir para quem saber acordar Aqui ou acolá, Que a minha consciência nunca me traia... Amém! Autora Liê Ribeiro Paz e luz Porque tanta poesia? Poço sem fundo Essa alma errante. Esse jeito incoerente Perdoa se me repito... Perdoa se não te olho Perdoa se te cobro demais... Deus,
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Há dia que tudo é por demais; igual. Aonde nada acontece para nos despertar Da inércia real... Há dia que se um raio atravessa-se o céu Despertar-nos-ia para o sonho. Porque o sonho deve ser raro? Porque a raridade de uma ametista Não crava em nós aquele olhar... Porque passa a vida, malfazeja. E sem sabor... Que logo ontem provamos Às vezes precisamos dos gritos dos ventos A levantar-nos desse chão frio... Às vezes precisamos acordar do medo... E viver, viver... ------------------- Se prestar atenção A melodia é sempre Vestida de poesia E se você parar os sentidos Poderás apreciar A poesia dita e cantada Eu preciso hoje dessa relutância vadia Preciso da voz da Bethânia A vazar minha alma... Para que eu não me sinta tão triste. E se me sentir mesmo assim carente Que em mim a angustia seja passageira Essa a voz em meu peito faça bater o coração... A poesia cantada e dita... Cada poesia de um poeta qualquer Mesmo que eu não entenda a recita E em mim se perca a ortografia Para sempre vive
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Espero na estação As noites de outono Fazem-me sonhar... Nunca falamos delas Não paramos para observar Quantas estrelas ainda sobrevivem Num céu distante de nossas mãos... Longínqua terra de ninguém... Habita em mim um ser desconhecido Quantas vezes cavamos sentimentos E somente encontramos o vazio... Espero na estrada... Algum cometa passará no céu... Alguma estrela cadente Mostrará o caminho... Quem eu gostaria de conhecer? Talvez um ser etéreo. Talvez um ser pequeno da floresta Negar a realidade Vestir-me da fantasia... A alegria é tão passageira... E se a fala é repetitiva E se a poesia é melosa E a idosa ainda se sente nova O que importa? Nunca fecharei a porta. Deixa a borboleta entrar Deixa a criança correr Deixa-me acreditar Que logo tudo irá se resolver... E se não houver mais estação E se não houver mais estrada De certo criarei asas E voarei tão alto quanto o infinito Ao poeta tudo é permitido. Até fugir ao fato inexato de existir.... Autora Liê Ribeiro Paz e luz
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Amedronta-me a falta de humanidade Aquele passeio no parque... Aquela mão acolhedora... Angustia-me, a falta de harmonia. Entre o que se quer e o se poderia viver... Um copo de água. Uma boca faminta Uma dor latejante, a morte. Sempre será um alivio para quem foi esquecido... Num asilo qualquer... Num orfanato qualquer... Que humanidade é essa? Que violenta suas crianças Que esquece seus velhos... Que acorrenta seus especiais... Não quero falar, Não quero ouvir nada Ele vai e volta Num passo repetitivo... Amedronta-me a falta de perspectiva Em seu olhar distante... E ele vai e volta Como se medisse o tempo... Mas a felicidade não se treina Se sente, se expressa. Em momentos muito pessoais Em conjunturas futuras e presentes... Mas sua memória não é de fatos ocorridos Sua memória é de coisas concretas e frias... A como dói, o esquecimento do colo macio. Do amor gravado nas estrelas.... Mas há vida em sua fisionomia Mesmo na incompreensão do mundo a sua volta... E o som e a melodia Nessa
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Eu amo a poesia Vasta dor que lateja Eu a sinto mesmo Não sabendo escreve-la Falta-me retórica Mas o sentir não tem limites A Concordância... É a ânsia que se veste de mim... A nudez da alma É escrita na palma da mão Linhas e o destino traçado Cumpram-se os desígnios Não apaguem as estrelas... Não amedrontem a cotovia Eu preciso do dia Florbela... Preciso dos pingos de orvalho Alguma melodia... Preciso lavar a lágrima Beber meu chá de azevinho Pegar minha nau... E seguir de encontro a Pessoa Contar das vidas passadas Das horas retidas em meu olhar... A! Como eu amo a poética de amar.. Mesmo que a sombra do meu espectro Vague pela escuridão... Nenhum poeta escreve a lógica Alma irascível, o mel e o fel. Provaremos nessa nossa trajetória A mente não deve ser somente intelecto... Pois sem a beatitude, a vida não tem valor... Passa tão rápido na roda do tempo Mas mesmo que ninguém me note Nessa correria do dia, mesmo assim. Sempre amarei a poesia! Autora Liê Ribeiro paz e luz