Poesia dos cânticos,
Das rodas de fogo...
Das mortalhas,
Das bocas desvairadas
Resgata-me da maledicência.

Poesia dos tolos
E românticos
Mostra-me algum caminho
Que não seja apenas de pedra...

As noites com suas estrelas
Com sua lua namoradeira...
Com seus pirilampos...
Com seus mistérios de mar...

A! poesia dos indolentes
Dos amantes, e das amadas...
Carrega-me em teu ventre
Para que eu nasça de novo...
Para que eu não sofra de tédio...

Para que eu prove do amor...
Não tão breve, nem vacilante.
Por toda eternidade, sem pecado.
Pois amor bem amado nunca peca.

Errante, que eu aporte em teu porto.
Que eu te reconheça entre tantos rostos
Que mesmo na sombra dos dias
Eu nunca te perca de vista...
Minha amada, minha amante, POESIA!

Autora
Liê Ribeiro
Paz e luz...

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