Caem as folhas,
O ar rarefeito.
Falta-me coragem,
Para sair do casulo
Em que me coloquei.
Caem as pétalas
Das folhas secas,
Falta-me animo
Para vencer as barreiras
De um deserto humano.
O chão árido machuca os pés.
A água um bem imprescindível,
Perde-se na incoerência das pessoas
Perdem-se todos os dias,
A chance para construir um mundo melhor.
Caem as nuvens densas
Pousam na superfície
De uma terra esquecida,
Apodrecida pelos interesses céticos.
Caem os valores e as verdades,
Mas só amor resgatará os sobreviventes,
De um planeta agonizante,
Só a tolerância reconduzira
Os que se perderam no preconceito.
Em minha poesia,
Que caiam apenas os inúteis
Que usam o poder das armas
Para forjar a paz.
Em minha poesia
Que apenas as palavras doces
Adocem as almas desalentas
Que a verdade não seja essa
Que vimos todos os dias
Sangrar pelas ruas...
Que a verdade,
Seja o tocar das mãos
O acariciar das peles
O calor dos abraços
Que assim seja, amém!
Autora:
Liê
paz e luz
O ar rarefeito.
Falta-me coragem,
Para sair do casulo
Em que me coloquei.
Caem as pétalas
Das folhas secas,
Falta-me animo
Para vencer as barreiras
De um deserto humano.
O chão árido machuca os pés.
A água um bem imprescindível,
Perde-se na incoerência das pessoas
Perdem-se todos os dias,
A chance para construir um mundo melhor.
Caem as nuvens densas
Pousam na superfície
De uma terra esquecida,
Apodrecida pelos interesses céticos.
Caem os valores e as verdades,
Mas só amor resgatará os sobreviventes,
De um planeta agonizante,
Só a tolerância reconduzira
Os que se perderam no preconceito.
Em minha poesia,
Que caiam apenas os inúteis
Que usam o poder das armas
Para forjar a paz.
Em minha poesia
Que apenas as palavras doces
Adocem as almas desalentas
Que a verdade não seja essa
Que vimos todos os dias
Sangrar pelas ruas...
Que a verdade,
Seja o tocar das mãos
O acariciar das peles
O calor dos abraços
Que assim seja, amém!
Autora:
Liê
paz e luz
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