Não me cale,
Não finja que és feliz assim...
Escondida dentro de si mesma...
Pelo amor de Deus,
Quem a encontrará?
Se o seu coração é um labirinto.

Se o seu existir
É uma seqüência de desencontros,
Não me julgue,
Sou o retrato da incoerência,
Mesmo fingindo ser o que não sou.
Eu sobrevivo.

Preciso me esconder,
Entre o passado recente,
Entre sonhos e pesadelos,
Entre as plataformas vazias...
Pois preciso seguir...
A vida é sempre uma reta...

Os desvios!
Somos nós que criamos.
Não me olhe,
Como se eu não existisse,
Ou pior como se eu fosse
Um fantasma.


Que vaga eternamente
Pelos mesmos cômodos vazios
Pelas mesmas planícies geladas
Pela mesma vida, que morre e renasce,
Tantas vezes, numa mesma alma, sempre aflita!

Autora:
Liê Ribeiro
paz e luz

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