Quantos olhares,
Perdidos na escuridão,
Quantos olhares a nos espreitar.

Além da visão normal...
Há um mundo abstrato,
E ele pode ser feio ou bonito.
Depende de que como olharmos.

Olhos limitados...
Só vêem sombras e vestígios.
Olhos puros de malicia.
Vêem a nitidez da alma,
Vêem além da dor a compaixão...

Olhos piedosos,
Lagrimejam diante a realidade
Das ruas forradas de seres perdidos.
Olhos que refletem amor
Faz a vida ter sentido...

Olhos, janela da alma,
Alma, cativa em nuvens...
O medo de olhar,
Para dentro de si mesmo
E nada, nada enxergar...
A cegueira do egoísmo.

Mas há olhos
Que se procuram.
E se de repente o olhar
Em outro se achar.
Descortina-se nesse instante
A felicidade que se escondia
Atrás de um triste olhar.

Autora:
Liê

paz e luz

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