Zerar a dor,
Começar de novo,
Quantas vezes se fizer necessário
Não há caminho fácil.

Nem podemos andar em falso...
Quantos sonhos ?
Ficaram pelo meio do caminho,
Quantas vidas esquecidas,

A beira das possibilidades,
Quais mais nós vestiremos
Até que nus de maus sentimentos...
Eleve-nos a condição de gente.

O que somos hoje?
Aprendizes de seres,
Ainda tão presos a ranços
Tão antigos como as múmias...

Devemos sim zerar a nossa vida
Tão arraigada á mágoas,
A um falso saber que nunca aprende...
A um aprender que nunca ensina...

Não nos demoremos em milongas,
A água é liquida quem prova?
O sal e salgado quem nega?
Sabores é uma questão de paladar.

Para a vida ter sabor...
A tanta receita nos livros,
Aquela fórmula mágica
Que ninguém consegue encontrar.

Então intelectuais de plantão
Se acalmem...
A cova rasa é para todos.
É a lógica da vida o encontro com morte.

Mentira, a vida não é matéria, é lúdica e etérea.
Compõe-se de mil nadas
Por isso, vivamos pelo momento.
Amemos a todos e principalmente,
O menor e o mais frágil.

Autora
Liê Ribeiro
paz e luz

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