Alivia-me ó poesia,
Espero ansiosa
Pelo por do sol,
Não posso ficar parada...
A vida voa,
Com suas asas longas...

Sombreando o mundo
Em sua decadência,
Choro, lágrimas acidas...
Dói-me tanto,
O grito das crianças tristes

Pois elas gritam com os olhos,
Buscam um horizonte
Que nunca, nunca chega.
Perdoa-me,
Minhas mãos estão vazias,
Minhas ilusões quase mortas.

Fantasias, que criávamos.
Numa infância já envelhecida pelas horas...
Simples a vida dos anjos,
Tão inóspita a vida dos seres...

Quero a incoerência dos sonhos,
Quero forrar meu coração
De milhões de estrelas cadentes
Quero o amor ditando as regras.
Que inexistem.

Quando amamos de verdade,
Pois quando amamos de verdade
Fazemos da noite uma manhã clara,
Fazemos do sol uma lua pintada,
Criamos pingos de orvalho
Em um jardim imaginário,
E recriamos uma nova forma
De viver,
Por alguém, por nós, até pelo anjos...

Autora:
Liê Ribeiro

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