Essa lágrima ácida
Danem-se os predadores
Minhas dores são minhas...
Eu como e vomito.
Quando eu quiser...

Esse pensar torto
De quem se perde com as palavras
Danem-se os devoradores
Dos sonhos alheios
Meus pesadelos são meus...
Mastigo, engulo...
E vou tomar um chá...
Para descer mais suave...

Essa madrugada sombria,
Quieta como a morte...
Mas eu mesmo vou espantar
Meus monstros...

Não preciso de ouvidos surdos...
Nem de mapas para a felicidade
O tesouro do principio
Está tão longe de nossa compreensão.

Quem descobriu as relíquias do amor verdadeiro
Com certeza os escondeu muito fundo...
Além do egoísmo, da petulância dos espertos...
Além do imediato sucesso....

Quando essa dor passar, eu vou sorrir.
Quando minha revolta acalmar eu vou dormir
E quando a vida atravessar o tempo.
Com certeza, terei aprendido.
Que pouco da vida eu vivi...

Autora
Liê Ribeiro
Paz e luz

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