Eu vi um anjo?
Eu persigo estrelas.
Eu temo pelos que nascerão...
Eu ouvi o canto raro dos pássaros

Era um dia comum,
De horas vazias...
De minutos contidos...
As horas no relógio
Pareciam atrasadas...

A vida parecia parada
Eu vi a esperança...
Ela corria desesperada
Em busca de alguém que crê...

Era madrugada,
E o calor era de meio dia
Uma brisa perseguia a cortina

E a solidão é fria
Pede um chá quente
Um filme esquecido...
Um pensar desprotegido
Uma lágrima insistente.

Eu vi a lua despida
Toda nua, quase minha...
Afinal ao notívago,
A loucura é uma senhora
Quase velha quase bruxa.
Quase sã...

Não acredite em mim
Afinal eu sou poetisa
Quase mística nada formal...
Não me estranhe,
Tenho um coração arranhado...
Uma alma esquecida...

Uma vida de busca diária
Aquela que escreve
O que não sente, e mente.
Para sobreviver a si mesma.

Minto que vi um anjo,
Que ouvi pássaros
Afinal na madrugada
O que mais se ouve
É silencio dos mortos
Nenhuma respiração...
Nenhum ser real...
A! Como eu queria adormecer
E despertar a beira daquele rio
Lembra? Aquele que eu te encontrei
Sem reservas, sem medos, quase eterno!

Autora:
Liê Ribeiro

paz e luz

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