
Oração do Poeta triste...
Se eu puder lhe pedir senhor:
Devolva-me a infância.
Ao menos os momentos mais felizes...
Aqueles que eu já me esqueci...
Se eu tiver que lhe pedir algo maior...
Devolva-me a mãe que partiu...
Eu sei que é um tolo pedido
Mas deixa-me pedir...
Somente por hoje...
Devolva-me aquele momento especial
Que se perdeu nas ruínas da rotina...
Devolva-me o sorriso
Que se afagou nas lágrimas...
Aquela alegria,
Que ficou no picadeiro do passado
Oh! Senhor das águas e de todo universo
Devolva-me os rostos conhecidos
Em meio a essas pessoas tão estranhas...
Devolva-me a crença, sem seitas.
Sem regras, sem dízimos, sem materialismo...
Somente a fé regendo as almas...
Devolva-me a perspicácia do saber
Sem me achar melhor que ninguém.
Pois a sabedoria é ação,
Sobrepondo as palavras...
Que o vento leva...
Devolva-me a raiz do pensar...
Devolva-me o filho, o espírito santo.
O profeta do amor...
Não senhor eu não pedirei.
Que me devolva o filho eu nunca tive
Pois o que eu tenho, cabe.
Perfeitamente em meu coração...
Devolva-me senhor o sabor da poesia
A quem já perdeu a esperança...
Mas senhor perdoa minha audácia...
Dizem que ao poeta tudo é permitido....
É uma petulância fazer essa oração
Mas de se não for pedir muito
Devolva-me o sabor pela vida, amém!
Se eu puder lhe pedir senhor:
Devolva-me a infância.
Ao menos os momentos mais felizes...
Aqueles que eu já me esqueci...
Se eu tiver que lhe pedir algo maior...
Devolva-me a mãe que partiu...
Eu sei que é um tolo pedido
Mas deixa-me pedir...
Somente por hoje...
Devolva-me aquele momento especial
Que se perdeu nas ruínas da rotina...
Devolva-me o sorriso
Que se afagou nas lágrimas...
Aquela alegria,
Que ficou no picadeiro do passado
Oh! Senhor das águas e de todo universo
Devolva-me os rostos conhecidos
Em meio a essas pessoas tão estranhas...
Devolva-me a crença, sem seitas.
Sem regras, sem dízimos, sem materialismo...
Somente a fé regendo as almas...
Devolva-me a perspicácia do saber
Sem me achar melhor que ninguém.
Pois a sabedoria é ação,
Sobrepondo as palavras...
Que o vento leva...
Devolva-me a raiz do pensar...
Devolva-me o filho, o espírito santo.
O profeta do amor...
Não senhor eu não pedirei.
Que me devolva o filho eu nunca tive
Pois o que eu tenho, cabe.
Perfeitamente em meu coração...
Devolva-me senhor o sabor da poesia
A quem já perdeu a esperança...
Mas senhor perdoa minha audácia...
Dizem que ao poeta tudo é permitido....
É uma petulância fazer essa oração
Mas de se não for pedir muito
Devolva-me o sabor pela vida, amém!
Autora
Liê Ribeiro
Paz e luz
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