A vida, reticências.
Sua trajetória, interrogação.
O que desejamos hoje?
O que sonhamos ontem?

Sempre escondemos
O que realmente sentimos...
Aquele momento perfeito...
Aquele semblante conhecido.

O destino, dois pontos...
Apesar do tempo escondido
Em cada paisagem
Que por nossos olhos passou...

O que nós guardamos?
O que aprendemos com a lida?
Papeis amarelos, sentimentos amanhecidos.
E um conformismo de quase morte...

Quem continua conosco?
Se pelo palco da nossa existência
Personagens se apagaram,
E a cada página, memórias em flash...
Também dão lugar ao efêmero.

Do que eu falo mesmo?
Teria que haver lugar
Para lúdico,
Ao amor de contos de fadas...

O que me importa ser ridícula...
Roube-me, tire-me a coerência.
O que vale é sorrir, e ser feliz...

Que pena, eu apenas escrevo...
Sinto, e me apego ao papel.
Eu planto poemas e colho estrofes
Eu vou morrer acreditando
Na poesia vencendo os corações endurecidos
Ao ilógico sentir, que se apodera de mim...

Autora
Liê Ribeiro
Paz e luz

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