
Eu queria apresentar o mundo ao meu filho...
Queria que ele tivesse confiança de conhecê-lo.
Mas que mundo mostrar?
Que realidade apresentar-lhe?
Olha a praia! Cuidado com arrastão...
Olha o rio, cuidado com a poluição...
Olha a via, a rua, a estrada.
Cuidado com os ladrões...
Eu queria dizer-lhe: - Acredite no outro...
Mas o outro não existe, insiste em magoar...
Queria ter a chave do seu mundo...
E abri-la aos poucos,
Para que ele não se assustasse...
Mas o que ele veria de Lúdico e bonito?
Deus!
O mundo em guerra, bocas famintas.
Seres perdidos, cheiro ruim...
Comparar tanta aflição,
Com sua vida, tão voltada para si mesma...
Simples em seu querer...
Acordar, dormir, sorrir, cantar...
Mas o que me afligi....
É o porquê modifica-lo
E não modificar o mundo...
Dar-lhe o direito de ser diferente,
E merecer sê-lo...
Sem sofrimento, sem automutilação...
Não há falhas em sua alma
Em busca de paz...
Não há falhas em sua conduta lúdica...
Mas se eu não ensinar-lhe o mínimo
O mundo dos pseudo-normais o engole
Mastiga-o e joga fora...
Como quem vomita algo indigesto...
E eu o vejo todo dia, deste modo...
Eu choro todo dia igualmente...
Como quem pede mais um tempo
Algum momento mágico
Que nos faça sorrir e vencer...
Eu, os meus anseios, ele suas limitações...
Autora
Liê Ribeiro
Paz e luz...
Queria que ele tivesse confiança de conhecê-lo.
Mas que mundo mostrar?
Que realidade apresentar-lhe?
Olha a praia! Cuidado com arrastão...
Olha o rio, cuidado com a poluição...
Olha a via, a rua, a estrada.
Cuidado com os ladrões...
Eu queria dizer-lhe: - Acredite no outro...
Mas o outro não existe, insiste em magoar...
Queria ter a chave do seu mundo...
E abri-la aos poucos,
Para que ele não se assustasse...
Mas o que ele veria de Lúdico e bonito?
Deus!
O mundo em guerra, bocas famintas.
Seres perdidos, cheiro ruim...
Comparar tanta aflição,
Com sua vida, tão voltada para si mesma...
Simples em seu querer...
Acordar, dormir, sorrir, cantar...
Mas o que me afligi....
É o porquê modifica-lo
E não modificar o mundo...
Dar-lhe o direito de ser diferente,
E merecer sê-lo...
Sem sofrimento, sem automutilação...
Não há falhas em sua alma
Em busca de paz...
Não há falhas em sua conduta lúdica...
Mas se eu não ensinar-lhe o mínimo
O mundo dos pseudo-normais o engole
Mastiga-o e joga fora...
Como quem vomita algo indigesto...
E eu o vejo todo dia, deste modo...
Eu choro todo dia igualmente...
Como quem pede mais um tempo
Algum momento mágico
Que nos faça sorrir e vencer...
Eu, os meus anseios, ele suas limitações...
Autora
Liê Ribeiro
Paz e luz...
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