Eu quis construir
Um castelo nas nuvens
Eu quis flutuar
Em uma carruagem encantada.

Acorda poeta,
O porto e o mar...
Solidão dos marujos
O roncar das ondas
Em seu intimo...

Eu quis plantar sonhos
Colhe-los em doses mágicas
Acorda poeta,
A realidade é cruel
Para quem sonha....

Eu quis olhos de anjo
Fitando-me nas manhãs
Para não deixar eu me perder
Entre ruas e pessoas estranhas...

A quanta escassez de imaginação
Quantas horas insossas
Quantas pessoas perdidas
Em suas próprias futilidades.

Mas quem somos nós para julgar
Nesse iceberg existencial
Que cada um se salve...
Que cada um vista o manto da humildade.

Eu quis a eternidade do amor
Mas a vida é dura...
As diferenças corroem os sentimentos
E por mais que não desejamos...
O para sempre, um dia sempre acaba....

Autora
Liê Ribeiro
Paz e luz

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