Jogue fora as coisas velhas...
Mas há antiguidade em mim
Preservando as folhas amarelas...
Alguma escrita mágica...
Irremediavelmente o tempo segue seu curso
Não se importando se tu acompanharás...

Jogue fora as coisas amanhecidas
Pão duro, café frio, bolo mofado...
É o tempo alinhavando rugas...
É a vida costurando remendos internos...

Quantos pedaços perdidos...
Entre o ontem passado,
O hoje amedrontado...
O futuro numa incógnita desesperança...

Jogue fora os sentimentos rançosos,
Afinal o que levamos...
Na derradeira viagem?
Um corpo inerte
Uma alma ávida por se libertar...

Vá, jogue fora a mágoa,
Quem te visitará nessa solidão?
Por amor deveríamos viver
Sobreviventes da incompreensão coletiva
A! Aquele olhar que nos desvenda....
Aonde se perdeu?

Mas como nada é finito.
E a cada ciclo terminado
Um novo aprendizado...
Jogue fora a desalento...
Vista a melhor nuvem...
E se permita sonhar...
O que pagarás por isso?
Uma noite de paz, confie....

Autora
Liê Ribeiro
Paz e luz

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