Queres que eu me revele...
Nenhuma foto três por quatro
Nenhum quadro...
Mostra quem realmente eu sou...

Escondo-me entre os escombros
De uma vida em luta constante...
Pensamento errante...
Amante das incongruências.
Mas os pés no chão...

Queres que eu voe...
Mas há tempos cortaram minhas asas...
Não adianta eu me debater
Sangrarei e não farei o milagre
Da multiplicação dos sonhos...

Queres que eu volte
Da longínqua estrada da solidão
Mas o que me atrai nessa multidão?
Digo-lhe, nada, nenhum ato,
Nenhuma fisionomia....

Queres que eu componha
Algo que faça sorrir
Mas há momentos que são duros
Há dores que são latentes...

Mas não há infelicidade em minha dor...
Talvez uma tristeza poética...
Aquela que custa a passar...
Mas que passará, um dia passará!
Espero que seja amanhã!

Autora
Liê Ribeiro
Paz e luz


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