Bendita manhã,
Revela-me o teu segredo...
Aporta em mim sua delicadeza...
Corsário perdido...
Arrebata em mim a credibilidade
Aquela que perdi em alto mar...

Hoje,
Falarei de mim...
Um pouco quase me enxerguei...
Num relance no espelho...

Vestígios da menina que cresceu
E correu por todas as alamedas...
E sonhou por todas as vidas
Que dera, vividas por completo...

Mas quem eu realmente sou?
Não me conheço verdadeiramente
Desmonto quebra cabeças
E nunca mais acharei as peças
Que me formam por inteira
Minha mãe partiu e eu nem pude
Perdi-lhe perdão....

E haverão muitas lidas
Para me mostrar por dentro...
Algo quase real...
Algo quase tocável e sem medo...

Possuo...
Sentimentos encravados tão profundamente
Que até eu me perco para achá-los...
Quem desbravará essa alma mordaz...
Sedenta de magia, nesse dia....

Nunca soube lidar com a rotina...
Algo tem que acontecer
Que mude esse estado letárgico...
Um amor desses arrebatadores
Que te rouba a razão....

Mas eu nem preparei para vida.
Nem fui rápida em fugir das armadilhas
Carrego essa sensação que nada é profundo
Superficial a vida parece uma brisa breve.

Quem eu sou, A! Sou uma poetisa
Tola e apaixonada pelas palavras
Que me tomam e fazem do meu coração
Um abrigo, e se assim não fosse.
Eu não sobreviveria a mim mesma!

Autora
Liê Ribeiro
Paz e luz

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