Eu prefiro assim
O som de um sax ao longe
O espectro de alguém conhecido
Que se perde na madrugada
E a sombra da lua em meu quintal...
E o frio que entra pelas frestas...

Eu prefiro assim.
Uma musica suave...
Um pensar furtivo.
E nada a me atormentar...

Eu prefiro assim,
A poesia simples,
Os sentimentos mais puros
E a ansiedade me mostrando a porta de saída...

Eu prefiro assim, o silencio das bocas
Esse excesso de poesia
Que me toma nessa noite fria de outono...
Na poesia sinto os detalhes
Que muitas vezes fogem do meu olhar...

Uma gota intermitente a cair na pia...
O rosnar do meu pequeno príncipe...
A brisa fria que bate na cortina e me desperta
Dessa inércia preguiçosa...

Eu prefiro assim...
Se não posso ser inteira,
serei a metade a espera
Da outra parte á me completar...

Eu prefiro assim
Um soneto, a me arrancar da dor...
Uma melodia a me fazer acalmar
Um porto imaginário
Onde eu possa aportar
Minha alma cansada de tanto vagar..

Autora
Liê Ribeiro
Paz e luz

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