
Você quer cantar,
Mas meu canto é triste...
Aquela mesma melodia
Dia e noite em minha mente...
Você quer brincar de ser...
E o existir é apenas um estado...
Latente de apenas respirar...
Sem sentido, o que nos falta?
Para somente sermos um espectro
De nós mesmos...
Você quer correr as ruas...
Mas não há um percurso nos seus passos
Em você as coisas são instinto e fuga...
Você vive pelo alimento e pelo amor.
Não acorde, a vida é real demais
Para sua alma delicada...
Mas se acordares, aprenda cedo
Que sofrer faz parte do jogo...
Mas nem sempre terá que ser assim.
Há tanta beleza nos sentir
A poesia arranca de dentro de nós
Como se expelisse toda a dor...
Mas meu canto é triste...
Aquela mesma melodia
Dia e noite em minha mente...
Você quer brincar de ser...
E o existir é apenas um estado...
Latente de apenas respirar...
Sem sentido, o que nos falta?
Para somente sermos um espectro
De nós mesmos...
Você quer correr as ruas...
Mas não há um percurso nos seus passos
Em você as coisas são instinto e fuga...
Você vive pelo alimento e pelo amor.
Não acorde, a vida é real demais
Para sua alma delicada...
Mas se acordares, aprenda cedo
Que sofrer faz parte do jogo...
Mas nem sempre terá que ser assim.
Há tanta beleza nos sentir
A poesia arranca de dentro de nós
Como se expelisse toda a dor...
E plantasse alguma esperança.
Talvez você não tenha futuro
Mas tem um presente...
E se pensarmos nós enlouqueceremos...
Vivamos cada dia, um dia de cada vez...
Quem realmente pode confiar no amanhã?
Plantemos sonhos, afinal podemos...
Nada nos custará...
E se o amanhã nunca chegar.
Saiba que valeu cada virar de cabeça para baixo.
Conhecer teu mundo tão particular...
O único pecado foi não ser capaz de entrar...
Mas como visitante, na porta.
Saiba que mesmo assim, sempre o amei...
De perto ou de longe...
Pela fresta estreita, eu o amarei para sempre!
Autora
Liê Ribeiro
mãe de um rapaz autista.
Paz e luz...
Paz e luz...
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