O amor, capturado,
Viveria melhor se libertado
A amada desarmada
Corre, mas gostaria de ficar,
Olha para trás e lá ele está.

A ponte caída, o mar revolto...
A planície ressecada...
Do que mesmo ouvimos falar?
A lenda e a tragédia são amantes da poesia...

Esperamos sempre o melhor do outro
No espelho que se quebrou.
Na verdade precisamos de amor,
Amor regendo a sinfonia dos nossos dias...

Amor rompendo cercas e cercados
Amor, vencendo as deficiências...
Carregando um punhado de magia.
E jogando em nossa alma...

E quando a dor insistir em nos visitar
Convidá-la gentilmente a se retirar.
Pois há muito por fazer...
Muito que suportar dos preconceitos...

Já não bastam os dias e as horas
Que se casaram e não nos dão trégua.
Cresces, mas só amadureces por fora
Pois por dentro vive a criança e sua eternidade,
A querer apenas o básico do básico...

Alguma flor no nosso quintal brotará.
Alguma esperança teimosa a nos conquistar.
E na modernidade das palavras difíceis
A que mais eu amo é o amor...
A curar todas as mazelas, e dar força para toda luta!

Autora
Liê Ribeiro
Paz e luz.

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