
O que você gostaria de falar?
O que eu gostaria de ouvir?
Um poema torto, quase no infinitivo
Falo por dias ao papel que me chama,
Converso com as palavras,
Falo mal das estrofes frias...
A hipocrisia da fama,
A tragédia da morte...
Mas que tragédia?
Morrer causa máxima da vida...
Quem viverá para sempre?
Pequena fórmula oculta
Fica a mensagem, fica a lembrança
Nenhum vestígio da matéria.
Algumas fotos onde o rosto não é o mesmo...
E um vento forte rompe o silêncio...
Não há conversa que se ature nestes tempos
A desgastada rotina, e os dias são normais demais.
Sonsos demais, limitados demais...
A! Velhas noites de poemas
Lidos com voz embargada...
E o pensar em cada linha...
A alma a vagar distraidamente.
O que eu gostaria de ouvir?
Um poema torto, quase no infinitivo
Falo por dias ao papel que me chama,
Converso com as palavras,
Falo mal das estrofes frias...
A hipocrisia da fama,
A tragédia da morte...
Mas que tragédia?
Morrer causa máxima da vida...
Quem viverá para sempre?
Pequena fórmula oculta
Fica a mensagem, fica a lembrança
Nenhum vestígio da matéria.
Algumas fotos onde o rosto não é o mesmo...
E um vento forte rompe o silêncio...
Não há conversa que se ature nestes tempos
A desgastada rotina, e os dias são normais demais.
Sonsos demais, limitados demais...
A! Velhas noites de poemas
Lidos com voz embargada...
E o pensar em cada linha...
A alma a vagar distraidamente.
Consome-me a lucidez
A surdez humana...
Que para num momento de esquecimento
O que vale a pena?
Talvez perder a própria identidade
E aceitar as incongruências do dia
Fazer ouvidos mocos e seguir...
Autora
Liê Ribeiro
Paz e luz
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