
Porque seu olhar está longe?
Porque sua vida não cabe no mundo?
Porque o simples é tão difícil de viver?
E as perguntas insistem em nos perseguir...
Esqueça as horas...
Derrame o balsamo da palavra...
Em meus ouvidos mocos...
Esse passado que nos cobra...
Porque deixamos passar as horas...
Porque não paramos o tempo,
Consertamos os erros, e de novo seguimos...
Não repara nas minhas ambigüidades...
Talvez você resgate
O marujo perdido no mar da solidão?
Mas sua solidão me parece saborosa,
Você sorri o tempo todo,
Ou será a fuga do real!
Queria ter o poder de preencher teus vazios.
Queria ter a fórmula mágica
Que te despertasse como um príncipe...
Mas nem cavalo, nem princesa te esperam...
Espera-te uma vida de sugestões auspiciosas
Correria desvairada pelo poder
E ninguém poderá te resgatar
A não ser você mesmo...
E o impedimento real,
Não é da lógica, mas do cérebro
Então vista sua melhor roupa...
Vamos caminhar para esquecer
Ou esquecer para continuar vivendo...
Autora
Liê Ribeiro
Mãe de um rapaz autista.
Paz e luz.
Porque sua vida não cabe no mundo?
Porque o simples é tão difícil de viver?
E as perguntas insistem em nos perseguir...
Esqueça as horas...
Derrame o balsamo da palavra...
Em meus ouvidos mocos...
Esse passado que nos cobra...
Porque deixamos passar as horas...
Porque não paramos o tempo,
Consertamos os erros, e de novo seguimos...
Não repara nas minhas ambigüidades...
Talvez você resgate
O marujo perdido no mar da solidão?
Mas sua solidão me parece saborosa,
Você sorri o tempo todo,
Ou será a fuga do real!
Queria ter o poder de preencher teus vazios.
Queria ter a fórmula mágica
Que te despertasse como um príncipe...
Mas nem cavalo, nem princesa te esperam...
Espera-te uma vida de sugestões auspiciosas
Correria desvairada pelo poder
E ninguém poderá te resgatar
A não ser você mesmo...
E o impedimento real,
Não é da lógica, mas do cérebro
Então vista sua melhor roupa...
Vamos caminhar para esquecer
Ou esquecer para continuar vivendo...
Autora
Liê Ribeiro
Mãe de um rapaz autista.
Paz e luz.
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Todos; todas, tudo
Uma estúpida passagem breve
Mata-nos um simples vírus
O que realmente somos?
Se nada nos espera,
O que tememos?
Talvez a aquiescência
Dos viajantes tolos,
Que lutaram sem trégua
E carregam somente
Um pedaço de carne inerte.
Cessa as horas,
Pausa no pensar.
Transeuntes fogem
Vidas se consomem.
E de novo o frio
Que congela nossas intenções
De viver mais um pouco o verão...
Por favor fecha a janela,
a brisa da morte
Parece pairar no ar...
Parece pairar no ar...
Autora
Liê Ribeiro
Paz e luz
Aonde um dia queremos estar, com nossa fada, é o lugar da magia pura, e onde nenhum vírus pode nos pegar...
ResponderExcluirLuz!
Esperança!