Quando olho a casa
E sua presença não mais se faz presente
Fica um vazio...
Um vazio que jamais nada preencherá!

Fica a sensação de perda e solidão...
Cadê seu sorriso?
Cadê sua palavra sempre
Nos questionando...
Para onde vais?
Porque não come direito?

Hoje eu precisaria do seu colo.
Desse cuidado de mãe...
De sua mão a me mostrar o caminho
Da sua braveza...
que me dizesse.
Calma, o mundo não acabará amanhã!

A! esse tempo que nos afasta...
A! esse universo que nos separa...
Eterea vontade de correr,
Acordar e tudo ser um pesadelo
Que logo passará...

Mas a casa nem mais existe...
Outras estradas, outra realidade,
é assim nossa vida...
É assim os designios que vivemos...
Aonde pisamos será nossas raizes...
E na continuidade das horas
Todos ficam a beira do caminho,

E se eu pudesse retornar,
Seria apenas para beijar-lhe a face
Pedir sua benção...
E milhões de perdões ...
Se eu os merecer...

Autora
Liê Ribeiro
Paz e luz...

Comentários

  1. A força de sua mãe, seu jeito, sua "braveza", seu carinho...até mesmo o seu olhar...estão todos dentro de ti, no fundo dos seus olhos e da sua alma.

    ResponderExcluir
  2. sim, e creio que nada nem ninguém que amamos se perde de nós pela rompimento fisico, creio tanto nisso que sei que apesar da dor, da saudade sempre estaremos sintonizadas, assim eu creio, grata.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

A todos meus amigos desse Blog

POEMA PARA O DIA MUNDIAL DE CONSCIENTIZAÇÃO DO AUTISMO.

Meu poema de aniversário!