Às vezes eu me arrasto
Pobre lagarta perdida
Em busca de um casulo
Para se isolar...

Às vezes o custo das horas
Vai pesando em minhas costas
Um olhar sem brilho vê
Apenas a cor cinza da tarde chuvosa...

Mas eu percebo o arco Iris
Por detrás das nuvens...
Então há esperança.
Nessa alma inquieta.

Não me siga,
Às vezes eu não percebo o outro
Mal compreendo o que ele fala...
Às vezes a dor é necessária

Esse perceber-se intensa de desejos,
E toda dor é uma facada em nossa carne
É uma ferida aberta, que pouco cicatriza
A! Esse tempo, corroendo os sonhos...

Mas os sonhos não são palpáveis
Pois sempre estão além das nossas mãos
Os sonhos são metas, são lágrimas...
São risos soltos.
São momentos tantos, que nem notamos
Porque essa presa de vida se ela é passageira?

É nossa necessidade diária de luz...
Algum sentido em estar viva,
Não pelo pão seco,
Nem pela matéria perene
Mas sim por essa lagarta
Que rasteja hoje, mas um dia
Irá se transformar em borboleta!

Autora
Liê Ribeiro
Paz e luz...

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