
É assim essa tarde fria...
Esse vento na cortina,
Esse pensamento longe.
Há vozes no sobressalto da vida
Vozes cansadas, aflitas
Luzes que se apagam...
É assim que nós vivemos,
Esperando o dia da partida,
E que ela não se apresse.
Componho a partir do silêncio
Mas há um burburinho de vozes
Que nos inquiri a pensar...
Porque falamos tanto e pensamos pouco
E se pensamos muito, do que falamos mesmo?
Concatenar as ideias é o tormento do pensar...
Queríamos apenas sentir, pressentir a dor e fugir
Como a caça foge do caçador...
Isso você faz muito bem... O refugio das gaivotas.
Sorri e nunca chora, quase não fala
Esse vento na cortina,
Esse pensamento longe.
Há vozes no sobressalto da vida
Vozes cansadas, aflitas
Luzes que se apagam...
É assim que nós vivemos,
Esperando o dia da partida,
E que ela não se apresse.
Componho a partir do silêncio
Mas há um burburinho de vozes
Que nos inquiri a pensar...
Porque falamos tanto e pensamos pouco
E se pensamos muito, do que falamos mesmo?
Concatenar as ideias é o tormento do pensar...
Queríamos apenas sentir, pressentir a dor e fugir
Como a caça foge do caçador...
Isso você faz muito bem... O refugio das gaivotas.
Sorri e nunca chora, quase não fala
E pouco compreende
Mas sente, sente como ninguém poderia sentir...
É assim que as horas se perpetuam.
Mas sente, sente como ninguém poderia sentir...
É assim que as horas se perpetuam.
E o mundo segue apressado para sua extinção.
Mas nós estamos aqui,
Sozinhos nessa sala fria, nesse instante único,
Eu compondo e você ouvindo o som da musica
Sorrindo para si mesmo e a paz que é tão breve,
Não espere a musica acabar, adormeça
E sonhe, sonhe muito...
Pois na brevidade da vigília,
Você pode tudo
Porque você é um soldado da resistência.
E eu sou a poetisa a tentar decifrá-lo,
Dir-te-ia se pudesse, mas tenho medo,
Aceite essas linhas, mesmo que nunca as leia...
Um dia nas estrelas recitá-las-ei para ti... Confie...
Autora
Liê Ribeiro
Mãe de um rapaz autista.
Você pode tudo
Porque você é um soldado da resistência.
E eu sou a poetisa a tentar decifrá-lo,
Dir-te-ia se pudesse, mas tenho medo,
Aceite essas linhas, mesmo que nunca as leia...
Um dia nas estrelas recitá-las-ei para ti... Confie...
Autora
Liê Ribeiro
Mãe de um rapaz autista.
A resistência é fruto do dia-a-dia.
ResponderExcluirÉ aí que a vida se constrói.
O poema é fruto dessa resistência, com polpa doce, e germinando sementes.
Tenha um bom dia!
Lindo blog...
Olá,
ResponderExcluirA! se não fosse a poesia, que insuportavel seria minha vida, que terra infértivel seria meus sentimentos, que amargo seria meu paladar.
Obrigada
Um lindo dia Anônimo...
Liê e Gabi autista
Obrigada,
ResponderExcluirpara senhora poeta de Avalon também!
Shi anônimo já estou começando a decifrar esse enigma, há uma pessoa muito querida em avalon... na longigua terra esquecida, somente quem acredita no povo pequeno, na Deusa, pode citar Avalon...
ResponderExcluirA! você também, muito obrigada...
Nimue.