Nossa vida parece um teatro
Às vezes de fantoche
As pessoas olham e não entendem
Será um drama, será uma comédia?
Mas até quando encenaremos
Todo o dia a mesma vida?
Carrego-te pelas mãos...
Sigo atenta,
Os teus passos inseguros
Pareces indiferente
Aos olhares alheios.
Mas quando choro,
Ali está você limpando meu rosto
Não entendes minhas lágrimas
Mas sabes que às vezes são de pura dor.
Quem te aprisionou nesse soton?
Jogou a chave no fundo de um grande oceano
E lá vamos nós mergulharmos
Um dia eu juro que a encontrarei...
Mas até lá que meu amor te liberte.
Pausa:
Às vezes não há luz no palco
E vamos tateando até a coxia
De nossas vidas...
Não usamos mascaras
Não temos disfarces,
Somos reais, às vezes reais demais
Vestimos nossas angústias,
Saímos pela porta imaginária da solidão.
Mas amanhã nessa mesma hora, voltamos
Você com seu sorriso ingênuo
Eu com a minha luta sem armadura
E sem aplausos ou vaias...
Encenamos nossa história real...
Autora
Liê Ribeiro
Mãe de um rapaz autista.
Liê querida, desculpe o atraso em ler a tua última poesia. Tenho uma grande admiração por tuas poesias e nesta você se superou. Você consegue transformar o autismo em poesia, transformar tudo o que qualquer pai ou mãe gostaria de dizer sobre seu filho. Parabéns!
ResponderExcluirMande um beijo ao Gabi e outro para você.
Yvonne
Hei Yvonne que legal seu depoimento, bjs querida.
ResponderExcluirbjs na linda filha...
continuemos nossa luta
Liê e Gabi