Ano novo
De um mundo velho,
Roupa nova
Num corpo já cansado.

Não tema,
O tempo nunca envelhece
A esperança sobrevive à duras penas,
Cada ano, todo ano, mesmo sem nós...


O céu chora,
Derrama sua tristeza
Mas sejamos felizes
Por um dia, por hora,


Na virada
Quantas expectativas guardadas
Quantas perdidas
Pela subjetividade do dia...


A! É ano novo,
De uma poeira velha,
Da história que se repete
No universo...


Morre o outro em nós
Para nascer o desconhecido ser
Que sempre habitou nosso interior
Aquele que sorri e crê.

Aquele que mesmo nas horas mais difíceis
Estende seu melhor momento...
Para que todos possam habitar...
A retrospectiva do poeta no mundo
Sempre foi a busca pela beleza interna...


Pela cumplicidade das letras com o pensar
Por alcançar os corações em busca...
Algum sentido
Que não fosse somente matéria


Aquela essência que mantém
A vida sempre em sintonia com etéreo
Doce ilusão, poeta, o ano é novo,
Mas a vida está envelhecida...


Autora
Liê Ribeiro
Paz e luz...

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