Minha alma de universo
Meus versos
Meu avesso...
Sou a sombra
Quem dera a luz...
Minha vida
Minhas lidas
Meu direito
Sou deserto
Quem dera o Oasis.
Meu destino
Meu tino
Quanta incoerência
Sou a gota
Quem dera o mar.
Em mim
Tudo pulsa
Quase explode
Quem dera à calmaria.
As palavras se embaralham
O caminho que persigo
Peixe pescado,
Morre tentando sobreviver.
Não há filosofia
Que nos salve
Dessa floresta de pedras
Quem dera pudesse a poesia!
Em mim tudo são imagens
Frases e estrofes
Que se casam e que brigam
Quem tiver sentimentos
Que a poesia possa resgatá-los!
A mim cabe escrever,
Talvez para não esmorecer
Pois enlouquecer é se alforriar
O mundo real é deverás singular.
A poesia sempre me liberta.
Autora
Liê Ribeiro
Luz e paz
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