O poeta declamou assim:
Volvei-me essas horas profanadas
Pergunto aos transeuntes
Que cor é o céu?
Tão cinza do meu viver
É a loucura que me veste
Esse apanhar de flores desprezadas
Ouçam que tem ouvidos para ouvir
Disse o mestre...
Dura surdez humana,
Ninguém ouviu...
Era ele um grande poeta
Ensinando por parábolas
A poesia não é metáfora,
Nem simbolismo barato
A poesia é a parábola do coração
E a vida eterna que o mestre pregou
Vai à matéria ficam as rimas.
A arte barroca da alma inquieta e vadia...
Simples, por vir de sonhos, enternecidos.
O mestre sonhou...
Seu sonhar era de infinita beleza
Tal qual a natureza...
Foram tempos de gloria,
Quando o pequeno o sol se agigantava
A lua dormia,
E as nossas vidas eram menos vazias,
Mesmo na dureza do frio,
Mesmo no esquecimento dos ensejos
Havia poesia, nos olhos das pessoas!
Autora
Liê Ribeiro
Paz e luz.
MARAVILHOSO!
ResponderExcluirMe emocionou muito!
É impressão ou a foto parece com alguém das iniciais CB?
Sim é minha homenagem a ela, doce e forte autora de lindos poemas e de um maravilhoso Romance, Charlotte Brönte...
ResponderExcluirobrigada
Aproveito o tema para cumprimentá-la e desejar que continue assim, guerreira e resoluta em suas metas.
ResponderExcluirFelizes dias por vir...
Oi, Sevejocosilva, muito obrigada, feliz sempre, os dias que terão que surgir, como uma nova chance que Deus nos dá..
ResponderExcluirabraço fraterno
Liê! Esse especialmente me tocou. Lindo poema!
ResponderExcluirCom um abraço, Elis.