Não a queria triste
Nem que a vida lhe batesse tanto,
Marcas e feridas
Algumas muito antigas
Outras tão recentes
Que ainda sangram.
Queria somente enxergar
Em teu rosto, o sorriso,
Mas as lágrimas
Nele caem como cachoeira
De sentimentos confusos.
Não sei mudar os desígnios
Nem tenho o poder revertê-los
Todas as explicações um dia serão dadas.
Mas eu queria, ao menos
Recompor os estragos
Que o mundo lhe causa...
Essa sua luta que nunca acaba.
O que há em ti é, sobretudo, cansaço.
Nem sequer podes descansar seu olhar...
Sutileza de sensações inúteis...
Mas sei que um dia a calmaria do mar
Em tua vida lhe refará...
Há tantas perguntas,
Mas as respostas estão dentro de ti,
E a compreensão das limitações
Fazem-nos quebrar todas as correntes.
Pois somos mais do que pensamos
Nossa força vem desse amor,
Se há amor, nada nos abaterá,
Tempestades ou tormentas.
Quantas tu já vencera?
Para vida, vivida ou sonhada
Para o sonho, sonhado ou vivido
Há sempre uma ponte por atravessar.
Autora
Liê Ribeiro
Luz e paz
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