Em nome do pai
Em nome da mãe
E de todos que vieram antes...
Em nome do amor


Vou enterrar a dor.
Vou plantar o perdão.
Eu sou de carne, osso
E bocado de defeitos.


Perdoa pai!
Por carregarmos
Tantos sentimentos menores
Perdoa mãe!
Por errarmos por etapas...


Em nome dos anjos
Orei, assim:
Seja feita minha vontade
Aqui na terra como no céu...


Qual seria essa vontade?
Seria uma paz nunca conseguida
Uma trégua na incoerência do pensar
Na solidez do sentir...


A união dos seres,
O reencontro com o sonho
Com a razão para continuar...
Seja aqui, seja lá...


Em nome dos arcanjos
Que toda nevoa se dissipe
Para os que nunca perderam a fé...
E acreditaram transcender.


Para os que duvidaram em senti-la
O perdão, pai, o amor mãe
E todo universo por conquistar
Quem poderá?


Em nome dos serafins
Cumpramos o prometido
Se for nessa vida, ou em outra
Sejamos fieis ao que sentimos...


Potentados do infinito
Essa poesia é única,
Nenhuma forma de competição
Nem de se igualar a todas as divindades
Mas se somos imagem e semelhança


Deixe-me acreditar
Que minha oração poética
É real, e por vós será ouvida,
Amém!


Autora
Liê Ribeiro
Paz e luz

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