Espelhando a alma!
"Eu escrevo à hora que quero
A inspiração é uma metafora.
Mas será que realmente
Escrevo o que sinto...
Maldita dúvida que sempre nos persegue
Se há um motivo para a escrita
Não há para esse silencio aterrorizador...
E no palco da vida,
Todos representam bem o mal
Suas histórias...
Eis aqui o espelho da alma!"
******
Estou longe,
Não quero
Estar perto
Numa distancia oceânica
Coloco-me.
A fala é cansada
O olhar é periférico...
A batida descompassada
É de um coração.
Velho de guerra...
Estou quase viva
E uma palavra me salvaria
Dessa inércia de existir
Quero dar um tempo,
Quero silenciar minha mente.
Não ser repetitiva
Mas que barca furada
Esse quase minuto de sanidade.
E a ligeira sensação de felicidade.
Que vem e vai como chuva de verão...
Estou quase presente nesse momento.
Num raciocínio ilógico... Pergunto-me:
Quem plantou a fé, colherá a eternidade?
Quem garante o prometido...
Mas como eu preciso cuidar do menino
E o menino nega-se a crescer.
Finjo que acredito...
Finjo que não sofro tanto.
Finjo que aceito o veredicto do destino
Calço a sandálias da hipocrisia
E sigo minha vida sempre a deriva.
E quem me encontrar, não me inquira.
Quem quiser respeitar minha alma
Não procure, entender a minha mente.
Afinal, não sou de ferro, nem pedra,
Quem sabe de barro, de pele, de carne!
Uma matéria inerte!
Autora
Liê Ribeiro
Paz e luz.
"Eu escrevo à hora que quero
A inspiração é uma metafora.
Mas será que realmente
Escrevo o que sinto...
Maldita dúvida que sempre nos persegue
Se há um motivo para a escrita
Não há para esse silencio aterrorizador...
E no palco da vida,
Todos representam bem o mal
Suas histórias...
Eis aqui o espelho da alma!"
******
Estou longe,
Não quero
Estar perto
Numa distancia oceânica
Coloco-me.
A fala é cansada
O olhar é periférico...
A batida descompassada
É de um coração.
Velho de guerra...
Estou quase viva
E uma palavra me salvaria
Dessa inércia de existir
Quero dar um tempo,
Quero silenciar minha mente.
Não ser repetitiva
Mas que barca furada
Esse quase minuto de sanidade.
E a ligeira sensação de felicidade.
Que vem e vai como chuva de verão...
Estou quase presente nesse momento.
Num raciocínio ilógico... Pergunto-me:
Quem plantou a fé, colherá a eternidade?
Quem garante o prometido...
Mas como eu preciso cuidar do menino
E o menino nega-se a crescer.
Finjo que acredito...
Finjo que não sofro tanto.
Finjo que aceito o veredicto do destino
Calço a sandálias da hipocrisia
E sigo minha vida sempre a deriva.
E quem me encontrar, não me inquira.
Quem quiser respeitar minha alma
Não procure, entender a minha mente.
Afinal, não sou de ferro, nem pedra,
Quem sabe de barro, de pele, de carne!
Uma matéria inerte!
Autora
Liê Ribeiro
Paz e luz.
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