O que é justo?

Essa sensação de lagrima
Em minha alma
Esse sabor de mar em minha boca.


O que é justo?
Alguém perdido entre a loucura e a sanidade.
Alguma esperança que na madrugada
A paz nos visite.
E os inimigos nos perdoem...


O que é justo?
A Alma presa na matéria
Que se debate em dores.
A liberdade da gaivota eu busco
Na maciez da areia eu me deito.


Queria somente teu sono tranqüilo
Seu olhar de volta.
Sua risada de felicidade
Pelo doce saboreado, por acordar.


O que é justo?
Perdemos-nos no tempo
As horas que nunca passam
E a quietude das noites
Que se quebra pela eterna dor.


O que é justo?
Não poder soltar-te
Como um pássaro livre
Longe da gaiola das paredes

Se pudesses eu sei que tu correrias
Por todas as ruas, por todas as estradas
Mas não a injustiça na lida.


Nem em cada pedra colocada
Em nosso caminho,
Sangramos, sofremos...
Mas não podemos jamais desistir


Vestir o manto da noite
Calçar os passos das estrelas
Sonhar quem sabe
Com a nossa vida de volta!


Autora
Liê Ribeiro
Paz e luz...

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