Poema do amor eterno

E se eu
Confessasse o meu amor
Que ele nasceu
De uma luta contra o real
E o irreal de existir
Cavernas e florestas.


E se eu
Não precisasse da poesia
Para dizer por mim
Todas as nuances
Que nasce desse meu coração

Mesmo assim
Eu me declararia a ti.
Flores e folhas,
Baixinho a luz da lua.


Mar e porto
Passos e caminhada
Não me reconheço
Nessa foto
Não carrego esse pensar à toa.


Ele vaga por tantas lembranças
Cruel vida,
Que nos impede de ser sonho
Que nos cobra realidade,
O tempo todo...


Mas que malvado destino
Colocou-nos frente a frente
Será? Tarde demais...
E se eu,
Esquecesse as regras
Apagasse as normas!


E vivesse
Pelo instante revelado
A meia luz..
Sem nem um pudor...

Talvez assim eu aprendesse
A ser feliz
Acreditasse em desígnios
E nunca mais
Escrevesse sobre a dor
De viver sem você!


Autora
Liê Ribeiro
Paz e luz

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