Sinto tanto tua falta
Que às vezes
Acho que te esquecerei
Sinto tanto a tua ausência
Que às vezes
Acho que não lembrarei
Dos detalhes,
Nem das juras trocadas.
Essa é uma poesia inóspita
Essa é uma poesia de confissão
Confesso!
Que o tempo nos encobriu
De poeiras antigas.
De uma estrada longa
De um porvir distante
Não tenho direito de suplicar
Os poetas românticos
Já o fizeram por mim...
Derramando estrofes de amor
Perdidos entre linhas e rimas
De almas atormentadas
De poetas cansados
De tanto sentir, pobre coração.
Confesso que ouço.
A mesma musica
Lembrando da primeira dança
Do primeiro beijo...
Mas já se vão tantas estações!
Que encolhida em minha solidão
Penso, relembro,luto para não esquecer
Que o amor para não morrer
Precisa de uma boa dose de coragem!
Autora
Liê Ribeiro
Paz e luz
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